segunda-feira, 26 de abril de 2010

Seis passos para potencializar os negócios no meio digital

Conheça os principais recursos utilizados por empresas que estão crescendo até 120% ao ano na internet

O que uma empresa de treinamentos, uma loja especializada em decoração e uma metalúrgica podem ter em comum? Mais do que você pode imaginar. O Grupo Luz, a PortCasa e a Geguton comemoraram crescimento de até 120% em seus negócios em um ano marcado pela crise econômica mundial que derrubou diversos países (e companhias) e fez o governo celebrar o crescimento zero apresentado pelo PIB brasileiro como uma façanha. Para alcançar estes resultados, as três investiram na internet como uma de suas principais ferramentas de vendas.

O Grupo Luz, de Ribeirão Preto, aumentou em 40% o número de matrículas de seus cursos de fotografia com campanhas nas mídias e redes sociais. Em São Paulo, a PortCasa cresceu 120% em apenas um ano investindo pesado em marketing digital para sua loja eletrônica. E a gaúcha Geguton aumentou seu cadastro de clientes ativos em 70% ao facilitar as compras em seu site.

São exemplos concretos de empresas que estão aproveitando para surfar na grande onda da internet no Brasil, que já engloba 66 milhões de brasileiros, praticamente um terço da população.

Números, aliás, não faltam para justificar os investimentos em marketing digital no país. O brasileiro é o que passa mais tempo online no mundo, uma média de 44 horas/mês, e está entre os que mais acessam as redes e mídias sociais como Orkut e Twitter.

Com uma presença tão marcante, não é à toa que a internet seja cada vez mais importante, inclusive na forma como compramos. Pesquisa realizada recentemente pelo Datafolha revelou que 38% dos consumidores das classes A e B e 30% da classe C levam em consideração informações de sites para escolher produtos, marcas e lojas. São as pessoas que movimentaram cerca de R$ 10,5 bilhões no comércio eletrônico em 2009.

Para se obter taxas de crescimento de dois a três dígitos por ano não basta jogar a prancha na água, ou seja, montar o site ou loja virtual e esperar os contatos e pedidos. Requer planejamento de uma série de ações de comunicação, o que chamamos de marketing digital. E a rápida evolução da tecnologia, o surgimento de novos recursos e tendências faz com que estas ações tenham de ser cada vez mais coordenadas para atingir seus objetivos. Seguem abaixo os principais recursos e como podem ser melhor utilizados para alavancar seus negócios.

Site com “usabilidade”: usabilidade significa facilidade de uso. Quanto maior a usabilidade em um website, maior a rapidez do usuário em aprender a utilizá-lo e a encontrar o que procura. Quanto mais fácil e mais rápido for encontrar o que interessa, maior a satisfação da pessoa que o visita e maiores as chances de um contato efetivo. Ou seja, a palavra de ordem hoje é simplicidade, portanto nada de sites pirotécnicos, com introdução animada, geralmente feitos com programação Flash, que demoram uma eternidade para carregar. Ninguém tem mais paciência para isso.

Confira seis maneiras de potencializar recursos já existentes na web 2.0 e alavanque seus negócios.

Otimização: é também chamada SEO (das iniciais em inglês para Search Engine Optimization, otimização para mecanismos de busca). De forma simples, a otimização pode ser entendida como uma série de técnicas para estruturar as principais informações sobre a sua empresa, produtos e serviços contidas no site de forma a serem mais facilmente localizadas pelos buscadores. A base desta organização são as palavras-chave, frases e títulos dos conteúdos do site, que devem ser específicas, constantemente atualizadas e estar diretamente relacionadas aos negócios, serviços ou produtos da empresa. Mas atenção: a otimização só funciona em sites construídos em uma programação que permita aos buscadores identificarem estas palavras, por isso mais um motivo para não usar o Flash, pois além de tornar o site mais “pesado” para carregar, também dificulta a localização das palavras-chave.

Publicidade online: é a propaganda feita na internet e se divide de duas formas. A primeira é por meio de links patrocinados em sites de busca, como o Google Adwords ou o Yahoo! Search Marketing, e é indicado para venda direta. Por exemplo, se você possui uma loja de câmeras fotográficas, pode vincular seu anúncio para aparecer ao lado dos resultados relacionados à fotografia.
A segunda é por meio de anúncios (também chamados banners) em sites, redes e mídias sociais relacionados ao produto ou serviço, sendo indicada como publicidade institucional. Nesse caso, o ideal é vincular o anúncio da sua loja de câmeras fotográficas em sites e comunidades especializados em fotografia.
As duas vêm revolucionando a publicidade por serem extremamente acessíveis (qualquer empresa pode iniciar sua própria campanha com orçamento modesto) e permitir a mensuração dos resultados das mais diversas maneiras, sendo ideal para pequenas e médias empresas. Porém, a simplicidade em criar e colocar no ar as campanhas pode ser enganosa. Se não forem atualizadas constantemente para acompanhar as mudanças da concorrência, corre o risco de não gerar os resultados esperados.

Inteligência de mercado: os mecanismos de busca como o Google oferecem gratuitamente ferramentas para monitoramento. Permitem mensurar, por exemplo, qual a “audiência” do site da empresa (origem geográfica, páginas mais visitadas, tempo de permanência, como o internauta chegou ao site, quais conteúdos influenciam no processo de compra) e a tendência e procura mensal por palavras-chaves (entendam-se, neste caso, produtos ou serviços oferecidos por sua empresa), assim como o posicionamento do site e dos concorrentes nas pesquisas. É uma forma eficaz e acessível de inteligência de mercado.

Redes Sociais: Redes sociais como Orkut, Facebook, Plaxo, MySpace etc, assim como as mídias sociais (Twitter, Flickr, Slideshare e congêneres) são o grande tema do momento da mídia. Diariamente surgem casos de empresas que as utilizaram com sucesso, levando muitos especialistas a declarar que o futuro dos negócios está nestas plataformas.
Exageros à parte, não há como contestar sua importância como canais de comunicação direta entre a empresa e seus clientes. Mas antes é preciso entender como funcionam, como seu público-alvo interage e, com base nestas informações, definir as mais adequadas, monitorando os resultados.

Email Marketing: a propaganda por email é uma das mais conhecidas e eficazes ferramentas de marketing digital que se tem notícia. Pesquisa realizada recentemente revelou que 64% dos entrevistados afirmaram fazer compras após o recebimento de um email promocional. Em contrapartida, é uma das mais mal utilizadas. O primeiro passo de uma campanha é estabelecer objetivos e uma estratégia sobre como utilizar as diferentes formas de mensagem. Um email marketing pode ter diferentes propósitos: transmitir informações relevantes para o receptor (caso das newsletters), oferecer uma promoção, destacar os diferenciais de seus produtos e serviços, ser uma ferramenta de relacionamento (com cumprimentos de aniversário, ano novo, novo cliente, promoção no cargo etc).

Silvio Tanabe (Consultor de marketing digital da Magoweb e autor do blog Clínica Marketing Digital - www.magoweb.com/clinicadigital)



HSM Online
19/03/2010


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terça-feira, 13 de abril de 2010

INFORMAÇÕES E ESTATÍSTICAS - GOOGLE

INFORMAÇÕES E ESTATÍSTICAS | Lançamento Google Browser Size
dezembro 30, 2009, 12:07 am
Arquivado em: Informações e Estatísticas | Tags: Google, usabilidade

Clique na imagem para ampliar

Com o objetivo de potencializar sites, muitos webdesigners buscam estudos relacionados a usabilidade (conceito na web utilizado para designar uma forma de deixar a navegação do usuário intuitiva e fácil) para assim cumprir o objetivo do site/projeto. Seguindo o mesmo conceito, o Google, a partir de experiências para auxiliar os desenvolvedores de seus próprios projetos, criou e disponibilizou o Browser Size, ferramenta capaz de mapear um site mostrando ao desenvolvedor quais áreas são mais visíveis para a maioria dos usuários.

No topo e na lateral esquerda podem ser visualizados números que juntos, completam as dimensões de resolução dos monitores. A porcentagem mostrada no centro de cada espaço é calculada de acordo com o número de usuários que conseguem visualizar aquele pedaço da página sem precisar de rolagem. Se o seu site, por exemplo, for projetado com largura de 1200px apenas 50% dos usuários hoje conseguiriam ver a parte assinalada em laranja (mostrada na imagem acima) sem precisar do auxilio da barra de rolagem.

Segundo o imasters, o Google conseguiu esses dados através da coleta de registro de dados dos usuários que visitam o buscador, ou seja, as estatísticas são atuais e confiáveis.

Problemas como tamanho do site e disposição das informações não são novidades para webdesigners e devem ser resolvidos baseados na resolução do monitor dos usuários e nos objetivos do site. Por mais que algumas organizações possuam públicos muito específicos, não é correto ignorar usuários que sentem a necessidade de deixar seus monitores em uma resolução de, por exemplo, 800X600. Utilizar técnicas que aprimorem a usabilidade e principalmente a acessibilidade dão valor ao site, mostrando que você e a organização preocupam-se com o cliente, ou seja, o usuário final.

Espero que tenham gostado da dica!

Até a próxima!

Bruna Milagres

obs.: Pode copiar, mas não deixe de citar a fonte. =)

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INFORMAÇÕES E ESTATÍSTICAS | Estatísticas sobre a influência do posicionamento no Google
novembro 18, 2009, 12:35 am
Arquivado em: Informações e Estatísticas
Bom Galera!

Extrai um pedaço de um texto do blog da Agencia N4F de Brasília, feito pelo colega Darley, para demonstrar estatisticamente a importância de um bom posicionamento no Google. Acredito que esses dados resumem bem o que sempre batalhamos ao discutir sobre a importancia de uma boa estratégia para mecanismos de busca.

E os dados são esses:

- 80% dos usuários passam pelos mecanismos de busca antes de tomar uma decisão de compra de um produto ou contratar um serviço.
- 100% dos usuários olham para os 3 primeiros resultados;
- 98% clicam no lado esquerdo 2% clicam no lado direito (os 98% incluem os cliques nos 3 Links Patrocinados que aparecem no lado esquerdo);
- 90% dos usuários não passam da 3º página de resultados;
- 62% dos usuários não passam da da 1º página de resultados;
- 36% dos usuários consideram que as empresas que estão nos primeiros resultados são as principais empresas do mercado no segmento pesquisado;
- Os resultados Orgânicos têm pelo menos 20 vezes mais cliques que os Links Patrocinados, em função da credibilidade e do conhecimento dos usuários de que não são resultados pagos, mas exibidos por relevância com a pesquisa.

O texto é excelente também e contém muitas informações pertinentes. Para conferir, é só clicar no link abaixo:

http://www.n4f.blog.br/2009/11/12/porque-investir-em-seo/

Até a próxima!

Bruna Milagres

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INFORMAÇÕES E ESTATÍSTICAS | Projeto Caffeine – Mudanças no ranqueamento do Google
novembro 1, 2009, 2:23 pm
Arquivado em: Informações e Estatísticas
Noticia importante para os profissionais que trabalham com otimização de sites: O Google está anunciando mudanças significativas em sua maneira de ranquear sites.

A revista WWW edição 112, anuncia essa mudança e apresenta um dos aspectos percebidos por eles ao testarem a versão “beta” disponível. Hoje, alguns sites que não sofrem alterações (estáticos), ainda são bem ranqueados em algumas palavras-chave (por serem sites mais antigos) e o que percebe-se, é que, com a nova versão, sites que possuem informações relevantes e inseridas com freqüência, serão melhor ranqueados, e isso ocorrerá principalmente nos que estão interligados a blogs.

Em algumas pesquisas no site atual do Google é notável que realmente algumas alterações precisam ser feitas. Um exemplo de mudança, que particularmente acredito que poderia ser feita, é o retorno, em algumas pesquisas, apenas de guias de lista para outros sites (como apontador, telelista, hotfrog, entre outros). Esse tipo de resultado não é interessante para a imagem do Google, visto seu objetivo primordial: retornar informações exatas e, principalmente, relevantes aos usuários. Como a versão disponibilizada ainda não está pronta, não sabemos ainda se mudanças como essa que citei será feita, mas ainda muitas outras, e quem sabe essa está por vir.

A alteração no ranqueamento é uma boa noticia para o mercado de comunicação digital! A alteração no Google não deixa de ser também uma estratégia para captação de novos clientes. Defender que só um site bem planejado será ranqueado, atrairá muitos serviços!

Essas mudanças podem ser percebidas através de testes entre o site atual: www.google.com com a versão de teste: http://www2.sandbox.google.com/

Até a próxima!

Bruna Milagres

obs.: Pode copiar, mas não deixe de citar a fonte. =)

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Informações e Estatísticas | Lista dos 10 sites mais acessados do Brasil
outubro 13, 2009, 12:21 pm
Arquivado em: Informações e Estatísticas

Olá pessoas!

A nova categoria de Post “Informações e Estatísticas” foi criada a partir da necessidade de divulgar e comentar dados e informações importantes, coletados em diferentes mídias, sobre design e marketing digital.

A primeira informação (e deste post), é uma pesquisa dos 10 sites mais acessados do Brasil. Os dados foram retirados da revista WWW edição 111 e são da empresa Experian Hitwise. A lista é essa:

Google Brasil
Orkut
Google
Youtube
Windows Live Mail
Google Imagens
Globoesporte
Globo
UOL
MSN Brasil
Após esse resultado, é natural chegarmos a conclusão de algo em que constantemente cito em meus artigos. O Google tornou-se ferramenta primordial no marketing atual, sendo que esse, na lista dos 10 primeiros, ocupa o primeiro, terceiro e sexto lugares.

A encontrabilidade, ou seja, a capacidade do site ser localizado e ranqueado pelo Google, tornou-se ponto de discussão essencial em projetos de criação ou reformulação de websites. Estar bem posicionado é estar junto ao consumidor no momento certo e na hora certa e, só através de um bom estudo de otimização e links patrocinados, que um site pode ser bem ranqueado.

Como já abordei esse tema em outros artigos, indico abaixo dois textos meus que falam exatamente sobre isso. Ler esses dois artigos e assuntos sobre o tema é essencial para quem quer aprofundar nessa área. É a partir de pesquisas assim que adquire-se embasamento sobre conceitos da realidade do mercado brasileiro.

Os textos com os devidos links são esses:

Tecnologias do Google

Marketing de Interrupção

Vale a pena notar o Orkut e o youtube entre os 5 primeiros lugares. O posicionamento do Orkut mostra bem a adesão do brasileiro a essa ferramenta de mídia social. Já o youtube pode ser visto como aliado dos vídeos virais. Virais são uma forma de divulgação espontânea de vídeos que mostram de situações inusitadas e estranhas, à propagandas bem elaboradas.

Fica ai então essa informação sobre os sites

Como fazer uma campanha de incentivo bem sucedida

Por Jorge Medauar Jr.*

O Marketing de Incentivo é uma ferramenta que engloba campanhas de incentivo, endomarketing, fidelização, programas de relacionamento, entre outras ações. Permite, a um excelente custo/benefício, auxiliar a empresa a atingir seus objetivos de negócio. Esta ferramenta tem como meta a motivação das pessoas envolvidas com a organização. Afinal, não é de hoje que sabemos que as pessoas, a despeito de todos os avanços tecnológicos ocorridos nas últimas décadas, continuam sendo o principal ativo de uma empresa.

Há inúmeras formas de realizar ações de Marketing de Incentivo. Elas podem ser voltadas aos clientes, aos canais de distribuição, a funcionários, a parceiros. Qualquer ação de incentivo é “quantificável”. Os prêmios (que representam de 70 a 80% dos gastos) só serão efetivamente desembolsados se os resultados propostos no início da campanha de incentivo forem plenamente atingidos ou superados.

Só o Marketing de Incentivo proporciona um direcionamento concentrado de esforços para atingir as metas propostas. Pode, por exemplo, ser planejado para ajudar a alavancar ou lançar um produto, uma linha inteira de produtos, ou várias marcas; motivar pessoas; levar à conquista de novas contas; suplantar a concorrência; e muito mais.

Mas, para concretizar o Marketing de Incentivo é necessária, primeiramente, uma campanha. Essa campanha deve ter prazo determinado para acontecer, regras bem definidas e amplamente divulgadas e, a participação dos envolvidos deve ser facultativa. No que tange ao regulamento da campanha, todos os documentos devem ser arquivados por, no mínimo, cinco anos.

É importante ressaltar que alguns cuidados devem ser considerados para que a adoção desta ferramenta seja realmente um sucesso. Seguem as etapas que garantem a efetividade de uma ação de Marketing de Incentivo:

1) O diagnóstico - É essencial entender os fatores geradores da campanha, ou seja, para que ela foi criada. É importante também mapear o perfil do público, conhecer bem o mercado, entender a cultura da empresa e analisar a concorrência. O diagnóstico ajuda a formar o briefing. Há o exemplo de uma rede de concessionárias que resolveu premiar os melhores vendedores com um cruzeiro pelas ilhas gregas e os segundos colocados com um carro zero quilometro. Por mais incrível que tivesse sido a viagem, o valor percebido e o aspiracional das pessoas pelo carro era muito maior, o que acabou criando um desgosto para os grandes campeões.

2) O planejamento - Nessa etapa são definidos: o objetivo, a meta, o regulamento, a premiação, as métricas de avaliação, as estratégias de comunicação e criação - com cronograma de peças e ações motivacionais. Um dos segredos aqui é estabelecer metas possíveis de serem alcançadas. Esse é o primeiro passo para conquistar a adesão e a motivação das pessoas.

3) O lançamento - Momento para "engajar" os participantes e fazê-los perceber que a empresa investe, valoriza, aposta e reconhece sua equipe. Um lançamento de impacto é fundamental para conquistar as pessoas.

4) A sustentação - É uma etapa de extrema importância, pois os participantes da campanha precisam de estímulos constantes para continuar motivados. Além disso, vale salientar que, durante o processo é importante ir medindo a "temperatura" da campanha. O mercado e a empresa podem mudar, os produtos envolvidos podem sofrer alterações, enfim, uma série de fatores pode exigir a busca de novas ações para corrigir rotas e manter as pessoas envolvidas e engajadas.

5) Premiação – A premiação deve ser feita em vouchers, cartões de compras, catálogos de prêmios, viagens e congêneres, excluindo-se dinheiro e cartão de saque, evitando definir prêmios em percentuais de remuneração.

6) O encerramento - Merece a mesma atenção de um lançamento, com a entrega dos prêmios e a análise dos resultados. O reconhecimento da empresa é um dos objetos de desejo dos participantes.

7) Relatório final - Momento de comprovar os resultados, mostrar o que se ganhou com a campanha. Cabe lembrar que, ao premiar um funcionário, fornecedor, distribuidor, ou quem quer que se queira sensibilizar com as soluções de premiação, é interessante oferecer ao contemplado a liberdade de escolha de seu prêmio através de cartões ou vouchers de premiação. Outra alternativa é escolher prêmios, que vão de bens duráveis a bens de consumo, com efeito residual, que perduram na lembrança mesmo após o término da campanha. Um exemplo típico são as premiações em viagem que se tornam inesquecíveis na memória das pessoas.

Por fim, além dos trâmites da campanha propriamente ditos, devem ser observados aspectos legais. O tratamento fiscal recomendado por especialistas é de que o Imposto de Renda seja retido na fonte. A necessidade de se observar todos os trâmites acima mencionados é indispensável para que a empresa que promove a ação de incentivo não veja o prêmio que ela está concedendo ser enquadrado pela receita como remuneração. Tal caracterização implicaria em sérios transtornos para a organização, pois, em tal situação, sobre ele incidem obrigações trabalhistas: recolhimento de contribuição previdenciária e recolhimento de FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço).

Criar novos caminhos para ampliar os resultados das empresas pode ser uma excelente opção para auxiliar os gestores a alcançar os resultados pretendidos. Com certeza, o Marketing de Incentivo pode ser uma criativa e satisfatória ferramenta a ser utilizada pelos empresários brasileiros para aumentar a sua competitividade. Porém, se você pretende utilizar essa ferramenta em 2008, não se esqueça de atentar para os cuidados legais e estratégicos que devem ser observados. Incentivo é coisa séria. Boa sorte!

*Jorge Medauar Jr.é Diretor de criação da Accentiv’.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Marketing Pessoal para WebDesigners

Não importa o quão bom você é. O que importa é o quão bom você é em mostrar isso!”
Essa frase representa muito bem o básico do marketing pessoal, personal branding, auto-propaganda, ou seja lá como você queira chamar. Como um designer, cujo trabalho é ser criativo, suas estratégias de marketing pessoal devem ser igualmente criativas. Portanto, aí vão algumas idéias:

1.O nome diz tudo:
A maior parte dos designers gráficos / webdesigners usam seu próprio nome como marca. Ao invés de ter um website chamado “Sites Bonitos e Funcionais”, que tal dar a ele o nome mais importante da sua vida: o seu próprio. Fazendo isso, à medida em que você desenvolve trabalhos de qualidade, seu nome vai ganhando mais e mais respeito no seu nicho. E, é isso o que queremos.

2.Porque ser autêntico é o caminho:
Quando fala-se ‘autêntico’, quero dizer que você precisa honrar a essência de como você realmente é, e aderir a isso. O resultado será que seu trabalho vai refletir sua personalidade, caráter, valores, ambições, visão, etc. Enquanto em outras áreas você poderia se dar bem mesmo com falsas honras, isso é meio impossível de se fazer quando se trata de design gráfico. Você não não pode fingir criatividade, ou manipular isso de forma que seja substituível por outra coisa. É uma idéia bacana focar o seu marketing em até 3 valores baseados na definição sua personalidade. Aí você pergunta: “E se meu branding autêntico não for apelativo para meu nicho do mercado?” E a resposta seria algo como: “Você escolheu o nicho errado. Mude-o!”

3.Quantidade vs. qualidade:
Muitas vezes, designers, especialmente iniciantes, caem na besteira de pegar trocentos projetos, esperando criar um portfólio rico e versátil o mais rápido possível. Isso é um erro, pois você vai estar gastando energia e, com toda a pressão das entregas, vai acabar entregando trabalhos meia-boca. Uma das consequências mais óbvias nisso é que seus clientes acabarão ficando “mais ou menos” satisfeitos e você vai ter um portfólio “mais ou menos”. Sim, você tem um portfólio em 2 meses. Mas ele é meia-boca. Quão bom isso é? Seria melhor você dar total atenção a no máximo dois projetos de cada vez e fazer um trabalho excepcional. Sim, isso vai fazer você demorar mais tempo para construir seu portfólio, mas de uma forma muito mais efetiva. Melhor ainda, seus clientes satisfeitíssimos muito provavelmente procurarão seus serviços novamente e acabarão fazendo propaganda por você. Yay!

4.Consistência é a palavra-chave
Para se destacar nesse meio, você precisa se mostrar um web designer apaixonado pelo que faz e entregar trabalhos de qualidade, de forma consistente. Em outras palavras, você precisa sempre estar entregando ótimos trabalhos ligados a seu nome. Nunca comprometa a qualidade do seu trabalho. Se o seu trabalho é desvalorizado, o seu nome, sua marca, também.

Além disso, você tem que ser consistente, estabelecendo sua marca. Por exemplo, uma boa idéia é usar sempre o mesmo avatar / perfil, assim, em qualquer parte da internet, ao bater os olhos, as pessoas saberão que você é você. Outra coisa legal, é usar uma foto (ou ilustração) sua, o que fica mais pessoal, e, mesmo que você mude seu logo infinitas vezes, sua imagem ainda será aquela. (A menos que você seja atropelado por um caminhão e passe por 35 cirurgias de reconstrução facial, rs)

5.Visibilidade sem drama:
Aqui vão algumas idéias para dar mais visibilidade ao seu nome e trabalho, sem muito esforço:

- Contribua com matérias para blogs bem-cotados (e com muitos acessos) sobre webdesign, de preferência na sua língua.

- Comente em posts relevantes no seu nicho, dando sua opinião, concordando, discordando, bota a boca no mundo.

- Apresente-se para mais pessoas da sua área. Conheça os bons, e faça-se conhecer também.

- Interaja com possíveis clientes e co-workers em redes sociais

- Exercite o altruísmo. Pode ser fazendo tutoriais online, pode ser ensinando um amigo, pode ser oferecendo seu serviço para uma organização ou causa que você apóia.

Nokia prepara um rival para o iPad

Seguindo outros fabricantes de celulares, como as coreanas Samsung e HP, a Nokia planeja o lançamento de um tablet para concorrer com o iPad. Segundo a agência de notícias Reuters, a fabricante finlandesa já estaria preparando um equipamento para ser lançado por volta de setembro ou outubro – de qualquer forma ainda em 2010.

De acordo com um analista de mercado ouvido pela agência, o equipamento teria sistema operacional Windows, da Microsoft, mas outros especialistas apostam que o tablet poderia usar o novo sistema operacional MeeGo, resultado de uma parceria entre a Intel e a Nokia.

A fabricante de celulares disse há algum tempo que o MeeGo poderia funcionar em dispositivos que não são celulares, como netbooks e outros produtos de consumo eletrônicos.

No ano passado, a Nokia lançou um netbook com Windows 7 com um cartão SIM integrado, que acabou sofrendo por custar caro e só funcionar com duas operadoras – a O2 na Alemanha e a AT&T nos Estados Unidos.

A concorrência do iPad, no entanto, não deve ficar restrita do aparelho da Nokia, HP ou Samsung. Assim como aconteceu com o iPhone, muitos fabricantes deverão despejar no mercado nos próximos meses concorrentes do tablet. Se com o iPad eles forem tão mal sucedidos quanto foram com o iPhone, a Apple não tem lá muita razão para se preocupar, pois continua à frente dos que o copiaram. A própria Nokia levou quase dois anos para lançar um aparelho celular com tela totalmente sensível ao toque.

A propósito, foram comercializadas 300 000 unidades do iPad no primeiro dia de vendas. Apesar de o número ter ficado abaixo da expectativa de alguns analistas, que projetavam vendas de 600 000 unidades, as reações positivas de usuários e críticos começam a prevalecer nas análises.


por Luiza Dalmazo

E-commerce cresce 30% no Brasil


O comércio pela internet vem se tornando cada vez mais comum na vida dos brasileiros, segundo a 21ª edição do Relatório WebShoppers da e-bit. Somente em 2009, as vendas pela web cresceram 30 por cento, estabelecendo faturamento de R$10,6 bilhões.

No ano passado, 17,6 milhões de consumidores fizeram compras pela internet, um crescimento de 33 por cento em relação a 2008.

O crescimento foi resultado do cumprimento dos prazos estabelecidos para entrega de grande parte dos produtos e por conta do aumento de confiança e satisfação dos consumidores em relação ao sistema e formas de pagamento.

As expectativas para esse ano são altas. De acordo com o relatório, a Copa do Mundo tem grandes chances de elevar o faturamento brasileiro ainda no primeiro semestre de 2010, por conta da venda de aparelhos de televisão. A previsão é de faturamento de R$13,6 bilhões e crescimento de 35 por cento dos consumidores em relação a 2009.

Acesso a web em casa supera lan-houses pela primeira vez no Brasil

Pesquisa aponta ainda o crescimento no número de domicílios com computadores

A quinta edição da TIC Domicílios, pesquisa realizada pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), apontou que 48% dos acessos à internet realizados no Brasil em 2009 foram feitos a partir de casas. As lan-houses, que continuam desempenhando um importante papel para a inclusão digital, responderam por 45%. Na comparação com 2008, os acessos domiciliares cresceram cinco pontos percentuais, enquanto os dos centros pagos caíram dois.


Ainda de acordo com a pesquisa, 36% das residências brasileiras possuem computadores (em 2008 eram 28%), embora apenas 27% tenham acesso à internet. Apesar do percentual ainda baixo, o número de casas conectadas à web cresceu sete pontos percentuais, na comparação com 2008. A justificativa para o fato de existirem ainda muitas residências com computador sem acesso à web é o preço alto do serviço.


A pesquisa ainda revelou outros referentes à presença de equipamentos de comunicação nas residências brasileiras. De acordo com o estudo, 66% dos computadores com acesso a internet utilizam banda larga, 98% dos lares têm televisão, 86% têm rádio e 78% têm celular.

terça-feira, 6 de abril de 2010

Endomarketing: use as Mídias Sociais para motivar seus colaboradores na Cibercultura


Pesquisas do Sebrae/SP constataram que 72% dos donos de empresas acreditam que o seu faturamento crescerá em 2010. E 71% pretendem investirem em maquinários, equipamentos e reformas das instalações. Também foi constatado que 51% das empresas esperam aumentar o número de colaboradores e 80% lançarão novos produtos e serviços no ano que vem.
A expectativa de crescimento é grande em todo o país. Mas não devemos esquecer-nos da necessidade do material humano se encontrar valorizado e motivado, é necessário o investimento no Endomarketing. Muito é falado sobre competitividade, novas tecnologias, mas poucas empresas se atentam sobre o que realmente pode dar lucro para a empresa, os colaboradores.
As empresas têm que entender que o principal trunfo de uma empresa são colaboradores engajados, motivados, envolvidos e que defendem a empresa, mantendo-se inspirados e dedicados. E isso só pode ocorrer se as pessoas são respeitadas.
E como as Mídias Sociais poderiam ajudar e muito no Endomarketing de sua empresa e na motivação dos colaboradores? Simples, nos projetos da empresa. Cada projeto tem uma parte de cada colaborador, torne o projeto importante para o colaborador, pois por natureza ele já é parte do seu profissionalismo.
A empresa pode deixar aberto para que os colaboradores envolvidos divulguem o projeto, talvez contando algumas coisas do Making Off do projeto, a inauguração, acompanhar repercussão ou qualquer outra informação que seja relevante. Claro que essa divulgação nas Mídias Sociais com estratégia e planejamento, pois alguns projetos podem ficar restritos a divulgação por questões mercadológicas.
Uma divulgação nas Mídias Sociais vinda dos colaboradores fará realmente como se eles fossem responsáveis pelo projeto, os mantendo mais e mais envolvido com suas funções, mantendo-os mais responsáveis e também entusiasmados ajudando no seu Endomarketing.

Marketing se transformando em sustentável

Nadia Rebouças mostra os caminhos sem volta que o Marketing seguirá daqui para frente

As mudanças que o mundo está vivendo e o futuro do Marketing são temas intrigantes para os profissionais deste setor. Muito se fala em novo consumidor, empresas sustentáveis, restrição à propaganda e - consequentemente - no modelo correto a ser seguido por uma agência. Com história iniciada na comunicação na década de 1980, Nadia Rebouças (foto), diretora da Rebouças & Associados, empresa de consultoria de comunicação, observou a necessidade de reinventar o seu negócio já no fim daquele período.

Em quase 30 anos de mercado atuando em agências multinacionais, Nadia destaca que a principal mudança com relação ao consumidor e às empresas é o movimento de uma nova consciência. Com o mercado de comunicação cada vez mais restrito, é preciso entender o negócio do cliente e os hábitos de consumo que muda ao passar de cada ano. E a receita é simples. “O consumidor de hoje é um ator social”, define Nadia.

Um dos objetivos da publicitária em sua primeira agência era iniciar e apresentar a comunicação interna das agências e também a importância de se ter uma goveTrantrnança. “Se é uma empresa, temos que entender de negócios”, afirma em entrevista ao Mundo do Marketing.

Planejamento estratégico e pessoal
Em 1989 era comum um briefing ser elaborado com base em planejamento de comunicação e não em uma análise de negócios. Já naquela época, Nadia sabia que seria preciso compreender o negócio, a concorrência e ainda levantar situações adversas a fim de se preparar para qualquer ocasião adversa. De acordo com ela, este foi um dos motivos que a fez abrir sua própria agência. “Planejamento é o meu principal produto. Hoje sou remunerada por um trabalho de planejamento e criativo, coisas que sempre defendi”, diz.

Talvez a mudança de postura ao dirigir a sua agência seja reflexo do amadurecimento natural que Nadia adquiriu com a experiência de mercado. “As agências não se consideram empresas e na juventude eu achava legal trabalhar em um lugar onde se colocava o pé em cima da mesa e se falava palavrão”, afirma Nadia ao site.

Do Branding ao conceito sustentável
A evolução de mercado vivida pela executiva passa pela criação do termo “Branding”. Segundo ela, criar uma marca é um briefing diferente e deve-se cobrar como algo que ficará na empresa por anos. “Comecei a criar esse novo modelo quando mudamos a estrutura, a remuneração e a relação com o cliente”, conta. Porém, não houve muito tempo para que Nadia implantasse esta nova cultura de atendimento no mercado carioca devido ao esvaziamento da cidade por conta da violência.

Percebendo a dificuldade, a empresária fechou parceria com a Agência FCB. Após dois anos, com a aquisição da Giovanni, Nadia avaliou sua posição no negócio de forma negativa com a iminente inclinação do negócio para o lado da criação. A atitude deu início ao amadurecimento do conceito sustentável que ficou reforçado com a chegada da Eco 92 no Rio de Janeiro, evento que teve a programação visual criada pela agência de Nadia.

Denominado como “Marketing do bem”, o conceito verde serviu para provar que naquele momento as ferramenta de Marketing não tinham uma ideologia definida. “Com um martelo eu posso matar uma pessoa ou construir uma casa. Portanto, posso construir um novo mundo usando os instrumentos de Marketing para vender novos conceitos e paradigmas. Desde então passei a trabalhar este processo de mudança com os meus clientes”, explica Nadia.

Mudança de civilização
A equação do Marketing é baseada em um modelo onde vender é consequência da procura do consumidor por algum bem ou serviço. Porém, Nadia acredita que a cabeça de quem compra está mudando, apesar de pesquisas de consumo consciente dizerem que estamos longe do ideal. “Ou a sustentabilidade está em todos os lugares da empresa ou não está em lugar nenhum. Essa mudança começou com o profissional de comunicação querendo aprender sobre conceitos de meio ambiente e de responsabilidade ambiental em 1999”, lembra.

Hoje são muitas empresas falando em Marketing social, mas este discurso também serve como maquiagem. Com o fortalecimento do terceiro setor começaram as criticas e com elas a grande aliada: a internet. Desde então as empresas passaram a tomar mais cuidado. “Existem empresas que acham que separar um dinheiro para projetos sociais é ser sustentável. Mas, o valor sustentável deve partir de dentro do negócio e, neste modelo, não temos nenhuma companhia atuando”, afirma.

A pesquisa que mostrou que 50% dos consumidores brasileiros já começam a perceber e ter uma pequena noção de sustentabilidade é uma surpresa para Nadia já que a esta discussão não tem mais de cinco anos, segundo ela. “É muito novo e trata-se de uma mudança de civilização. Temos diversas tendências acontecendo com o mundo andando, mas também existem os conservadores, aqueles que não querem se mover. Afinal, é mais difícil ser sustentável em um mundo insustentável”, diz.

Tendências que afetam o consumo e condenam modelos
O poder que o consumidor tem hoje nas mãos é tanto que Nadia acredita que os alimentos com gordura trans estão com os dias contados. “A propaganda ensinou as pessoas a escovarem os dentes e ensinará a não comer gordura trans. Basta ver a Coca-Cola, que lançou uma embalagem sustentável e saiu na frente em seu mercado”, avalia Nadia Rebouças.

O processo de consciência ambiental nas escolas refletirá daqui a 10 anos por meio de uma juventude conectada, mas, principalmente, com o planeta. Na constante transformação do mundo, resta às empresas serem flexíveis com essas mudanças. “Empresas e agências precisam avaliar o peso de ter criado uma geração de consumidores obesos. Certamente esta mudança vai afetar o consumo, mas algumas empresas já estão se movimentando e criando produtos para este novo consumidor”, recomenda.

Por Thiago Terra, do Mundo do Marketing | 05/04/2010
thiago@mundodomarketing.com.br

domingo, 4 de abril de 2010

O fascínio das Redes Sociais

Muito tem sido falado sobre redes sociais. As pessoas e empresas se mostram incomodadas com o fato de não saberem como funciona determinada ferramenta, e passam, mesmo que de forma desajeitada, a utilizá-la para que possam aprender. Passam a criar fóruns, entram no twitter, criam blogs, iniciam algum tipo de acompanhamento de outras redes para saber o que falam, ou não, sobre sua marca, enfim, pode-se perceber que a preocupação é grande, e pertinente.

Porém é importante salientar que quando estamos tratando de empresas, não é aconselhável tratar esse aprendizado de forma tão amadora, pois é a imagem da instituição que está em jogo, e todo cuidado é pouco. O recomendável é que a companhia destaque um profissional para se ocupar da gestão de sua presença digital. Mesmo que não exista disponibilidade financeira para destinar um membro da equipe somente para essa função, principalmente no caso de pequenas e médias empresas, ele poderá ficar parcialmente focado nessa atividade, mas é necessário ter alguém com essa missão.

Por que tanto cuidado? Primeiro porque a empresa precisa ter conhecimento sobre o funcionamento das redes na web. Segundo, precisa definir seus objetivos e sua estratégia de abordagem e relacionamento. Terceiro para que não tenha um resultado desastroso com essa iniciativa, o que pode resultar exatamente no oposto do que era sua pretensão inicial.

É indicado buscar apoio profissional para fazer um mapeamento inicial sobre como anda sua marca na web. Existem empresas especializadas nisso. Depois é fundamental saber como se aproximar dos membros da rede. Pois não se pode ser um “invasor” daquela comunidade. Citando o jornalista e amigo Edu Vasques, é necessário “pedir licença” para fazer contato, pois devemos ter, nos relacionamentos no mundo digital, a mesma educação que temos fora dele. É preciso demonstrar que o contato não é uma ameaça e que se respeita o espaço do usuário. É preciso conquistar a confiança das pessoas.

Quando estamos falando de redes sociais, em geral, estamos tratando com grupos de pessoas especializadas em determinado assunto, ou com interesses específicos em certos temas, sendo assim, é importante conhecê-los melhor antes de qualquer ação. Existem grupos focados em viagens, outros em maternidade e bebês, outros são grupos de interesses em animais, como o ‘petkut’, outros são focados no público gay feminino, como o ‘leskut’, existem grupos religiosos, outros voltados a quem está construindo ou decorando sua casa, enfim, há uma enorme quantidade de interesses, e para cada um parece haver uma comunidade diferente.

Um exemplo de estratégia bem sucedida foi a criação da comunidade da marca Harley Davidson, que na verdade já existia há muito tempo no mundo real, afinal há todo um jeito de ser em torno da marca que foi levado para criar a comunidade virtual. Esse é o ponto, ou seja, as redes sociais sempre existiram, o que a internet fez foi trazer isso para uma nova base de troca, mas os interesses, os desejos, são os mesmos, pois são desejos de pessoas. Esse exemplo ilustra o que era e continua sendo importante, atender os interesses do público que interessa àquela empresa. É trazer conteúdo relevante, criar experiências memoráveis, é encantar o cliente, mas agora, no mundo digital.

A maior parte do tempo de navegação é destinada às redes de relacionamento, pois o internauta é ávido por interação, e com a melhoria da tecnologia e o maior acesso à banda larga haverá uma ampliação ainda mais rápida da sua participação.

Autora: Sandra Turchi

Ações promocionais no marketing digital

Uma das atividades mais populares no marketing é a ação promocional, ou como muitos chamam, a Promo. O principal motivo é que a promoção de vendas está diretamente ligada ao desejo de toda empresa de incrementar seu faturamento. As ações promocionais falam diretamente com o lado mais sensível da empresa : O bolso.

Mas quando olhamos para a Internet vemos ações promocionais tímidas, normalmente servindo de apoio para outras campanhas, para promoções do ponto de vendas, ou informando sobre desconto promocionais. Na verdade é possível obter muito mais do que isso. Você pode criar ações promocionais exclusivas para a Internet, que aproveitem as redes sociais dos próprios consumidores, e que criem um efeito rápido de divulgação. O resultado pode ser muito rápido e a relação custo-benefício bastante atraente.

Mas para criar uma ação promocional na Internet você primeiro deve se perguntar: O que o consumidor quer ?

É obvio que todos querem promoções e descontos, mas temos que lembrar os três principais desejos do consumidor on-line, antes de definir nossa ação promocional. O consumidor on-line busca Informação, Entretenimento e Relacionamento. São estes três desejos que devem ser trabalhados em uma ação promocional para que ela seja eficiente.

Assim sua ação promocional deve explorar estes três desejos do consumidor com um enfoque integrado :

Informação : A ação deve informar sobre a oportunidade única disponível somente pela Internet. A oferta pode estar associada diretamente ao produto, ou relacionada a alguma outra ação atraente para o público-alvo.

Entretenimento : A ação deve fazer com que o consumidor participe e se envolva em algum tipo de evento. Os sorteios parecem atraentes, mas são muito estáticos para a Internet. Uma competição, uma gincana, ou um jogo geram resultados mais interessantes.

Relacionamento : A ação deve envolver a rede de relacionamento do consumidor. Deve explorar de forma consciente a rede social a qual o consumidor pertence. O consumidor deve se sentir importante, na medida que a promoção valoriza não só ele, mas também seus amigos.

Para exemplificar o funcionamento das ações de promoção na Internet vamos falar de alguns produtos que desenvolvemos para serem utilizados com plataformas promocionais :

Twitter promo : Metodologia e ferramenta que permite lançar ações promocionais no Twitter, utilizando a capacidade viral da rede. Com ela, transformamos a oferta da promoção em uma competição onde o consumidor divulga a própria promoção, e ganham aqueles que trouxerem mais visitas ao site da promoção. Assim o consumidor se envolve em uma promoção, informando seus amigos de uma oportunidade imperdível, e ao mesmo tempo se beneficia dela, sendo premiado pela divulgação.

Pollgate ( www.pollgate.com.br ) : Uma rede social baseada em enquetes multimídia sobre diversos assunto. Com ele uma empresa pode promover um produto ou serviço a partir de enquetes, a serem respondidas pelos internautas. Além disso, é possível criar uma competição premiando aqueles que criarem uma pergunta relacionada ao produto e tiverem mais respostas.

Meusparabens ( www.meusparabens.com.br ) : Uma ferramenta web, que permite ao consumidor cadastrar os aniversários dos amigos e ser lembrado deles. Com ele uma empresa pode promover seu produto ou serviço oferecendo premiação aos aniversariantes cadastrados, ou motivando o consumidor a cadastrar os aniversários dos amigos, e posteriormente enviando oferta promocionais aos aniversariantes.

Meetango ( www.meetango.com ) : Uma rede social onde o usuário informa “O que deseja fazer” - como assistir a um filme, ir a um show de rock, a uma exposição de arte - e encontra na rede alguém interessado em fazer a mesma coisa. Trata-se de um novo conceito de “future activity streaming”. Com ele é possível a promoção de eventos, onde os consumidores conseguem acompanhantes ou turmas para ir a Shows, ou a promoção de experiências com o produto, onde os consumidores montam seu próprio grupo de degustação ou experimentação.

Flirt Prints ( www.flirtprints.com ) : Rede social de paquera, com a qual as pessoas anonimamente fazer contato no mundo off-line, depois se comunicam no mundo on-line para se conhecerem melhor. Com ele a empresa pode promover seu produto ou serviço nos cartões “flirtprints”, que o usuário imprime e distribui para suas paqueras. Depois de se conhecem on-line a mesma empresa pode oferecer o ponto de encontro, novamente expondo seu produto ou serviço.

Estilook ( www.estilook.com ) : Rede Social para amantes e profissionais da Moda e Estilo, onde o consumidor mostra seu próprio estilo. Nele a empresa pode criar uma promoção onde os consumidores publicam fotos de como usar o produto, e os melhores “Looks”, que são votados pelos próprios consumidores. Além da promoção e da premiação, a rede ainda possibilita se entender as formas mais populares de uso dos produtos.

Go Zub ( www.gozub.com ): Rede Social que permite implantar em uma promoção o “estilo Twitter”. Com ele a empresa pode se utilizar da infra-estrutura do Gozub, com seu próprio logo, e promover uma campanha promocional para seus clientes, integrada ou não ao Twitter.

Todas estas ferramentas já estão disponíveis para implantação em campanha promocionais, e são adaptadas a cada cliente. Para maiores informações entre em contato através deste link:
http://www.claudiotorres.com.br/index.php/produtos-para-acoes-promocionais-na-internet

Como elaborar ações digitais relevantes na rede?

Ações Digitais bem feitas trazem resultados satisfatórios.

Promover uma ação digital ou campanha on line de uma determinada empresa requer muita criativa e conhecimento em novas tecnologias. É preciso ter em mente que os meios digitais pedem, e isso é obrigação, o uso de ferramentas que proporcionem cada vez mais a interação entre o cliente e o produto. Poderia então uma campanha que faz muito sucesso na Televisão (como outra forma de comunicação) ser tão relevante e ter o mesmo sucesso na rede, apenas fazendo as mesmas ações praticadas no mundo off? Responderia a você que se essa marca tiver o apelo emocional e o carinho do público talvez sim, a mesma campanha de mídia convencional poderia dá certo no meio digital, ma só isso não será “via de regra” para o sucesso. Ações digitais que age somente distribuindo brindes ou amostras com campanhas de: o Seguidor de número 1.000 ganhará um brinde, caso traga outro amigo seguindoo Twitter da empresa X... É uma forma, louvável de usar as redes sociais a favor da marca, mas tenho que te falar a verdade: Não é só isso.

Dessa forma teremos sim milhões de seguidores, mas será que isso é relevante? Eles vão comprar o meu produto ( super importante essa pergunta), ou assim que terminar a campanha irão me dá um “unfollowing”?(Não fui relevante o bastante para ele continuar me seguindo e com isso construir um relacionamento com esse potencial cliente?) Não seria muito melhor, que o seu seguidor é quem tivessem os 1.000 seguidores e ao “retuitar” a sua ação – Lê-se: o que eu tenho para falar que os meus seguidores acharia importante?Esses mesmos 1.000 seguidores viriam sua campanha e te seguiriam, e melhor ainda interessados em saber quem é você? Essa é a grande questão das chamadas ações sociais, às vezes o “tiro pode sair pela culatra”, e então – o que fazer? Veja um case interessante do uso das ferramentas digitais a favor de uma marca.

Algumas empresas usam muito bem o meio digital e redes sociais em suas campanhas on line, dias desses, navegando pela INTERNET, pesquisando sobre ações publicitárias na WEB, descobri uma que, sinceramente, fiquei super feliz em ver algo tão interessante e que resumi tão bem uma ação digital – relacionada e Interativa. Trata-se do site da C&A Modas. Entrei no site da C&A e descobri um “gift” para que eu participasse do SPFW ( São Paulo FASHION Week) de que forma? Morando em Natal, é praticamente impossível eu participar desse evento, porém a INTERNET que não mede fronteiras me proporcionou isso, e lógico com a ajuda das novas tecnologias de comunicação. O processo é bem simples (cadastrei meu nome e e-mail, em seguida eu teria que vestir um avatar de acordo com as possibilidades de “shapes” disponíveis para mim naquele momento). Montei meu avatar e dei o nome de Deby, em seguida fui convidada a clicar nos botões das câmeras que estavam sendo direcionadas para os corredores do evento, e foi aí que meu avatar passeou por mim nos corredores da Moda. E ainda mandou um alô para a galera (digitei algumas frases), o pessoal que estava nos corredores do SPFW ficou “maravilhado” com esse acontecimento, e eu então? Em êxtase! Participei por um momento do maior evento de moda do Brasil, sem precisar sair de Natal, com a ajuda da globalização e o melhor: Testando on line uma campanha de marketing digital tão bem elaborada.

Descrevi essa ação digital para que você veja como ela fez uso das três principais regras para se fazer uma verdadeira campanha de marketing digital. Vamos lá: Produto relevante (roupas da C&A), meio: hotsite da C&A no SPFW ( hotsites são sites desenvolvidos especificamente para determinadas ações) e tecnologia usada: projeção de avatar em lousa interativa. Resultado: Projeção de avatar nos corredores do SPFW dando a ideia que o internauta estava realmente participando do evento, e eu estava! Ninguém poderá dizer o contrário. Portanto, ao pensar em fazer o marketing digital ou campanhas on line do seu produto lembre-se que o que faz a sua ação se tornar um sucesso é você fazer com que o seu cliente participe efetivamente de sua campanha, ou seja, deixe espaço para que realmente possa colocar a própria identidade dele, voltando ao exemplo da ação da C&A, os idealizadores promoveu aos participantes da campanha a possibilidade de montar o avatar com o Look que eles quisessem, dá o nome que eles quiserem ( muito importante), projetar esse avatar em uma “parede”, permitir vê-lo de 5 ângulos diferentes e para fechar, ainda proporcionou ao internauta a chance de se comunicar, ao deixar escrever em uma caixa de Box, resumindo: 100% interativa a ação digital.

Por Priscylla Duarte – Jornalista

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Serão as Redes Sociais o Futuro ?



Para fugir um pouco aos temas habituais, hoje vou-vos falar sobre as redes sociais. Vou começar por voltar ao passado, para que se compreenda onde estamos hoje e como cá chegámos.

Inicialmente, era pré-internet, existia o que se chamava BBS (Bolletin Board System). Estas tinham a particularidade dos utilizadores, através um modem, ligavam-se a um dado número onde podiam trocar mensagem, apenas caracteres, do género dos fóruns actuais. Para terem noção isto foi na década de 80 e inicio da década de 90, em que os modems tinham velocidade de poucos bps. Ainda me lembro no inicio dos anos 90, em que comprei um modem de 300 bps, por 100 € na moeda actual.

Posteriormente, pelo menos em Portugal, deu-se o inicio da era da internet. Estávamos no ano de 1995, quando apareceu o primeiro produto que viria a revolucionar a vida das pessoas. Esse produto, comercializado pela Telepac, chamava-se Netpac e tinha a particularidade de se pagar cerca de 30 € por 30 horas de utilização. O acesso também era feito através de modems, mas já estávamos com velocidades de acesso de cerca de 96 00 bps, para terem noção transferiam 1,2 KB/s, ou seja num dia eram pouco mais de 100 MB.

Nesta altura apareceram os newsgroups e o IRC (Internet Relay Chat) que consistia numa estrutura de canais, com ou sem administradores, em que os utilizadores falavam dos mais variados temas.

Em 1996 foi lançado o jogo que viria a revolucionar a indústria de jogos, o Quake. Este pela primeira vez possibilitava que os jogadores jogassem online, o que alterou por completo a utilização da internet.

Apareceu também o primeiro programa, do género do MSN (Messenger), que era o ICQ. Que já não era necessário as pessoas comunicarem através de um canal IRC.

Poucos meses depois, apareceu o MSN, que viria a destornar o ICQ e mais tarde acabar com o IRC.

A partir de 1997, foi quando ocorreu o primeiro “Boom” da internet, em que alguns “sortudos” tinham um novo tipo de ligação ISDN (Integrated Services Digital Network) que era uma linha de dados dedicada que suportava velocidade de 64,000 bps (8 KB/S) com um canal e 128000 bps (16 KB/S) com os dois canais de dados activados. Se forem a ver, é uma melhoria de velocidade em cerca de 8 vezes mais rápido, e 16 vezes, respectivamente em apenas 3 anos.

No ano de 99, foi lançado o Blogspot, que foi o primeiro serviço de Blogging lançado na internet.

No ano 2000, apareceu a Netcabo, que viria aniquilar a concorrência com velocidades na ordem dos 256 Kbps (32 KB/s) e com latências na ordem dos 30 ms. Foi nesta década que se deu a massificação da internet, em particular em Portugal, e no Mundo.

No ano 2003 foram lançadas as primeiras redes sociais, o hi5 e o MySpace, que viriam alterar o meio de comunicação e interligação entre os utilizadores.

Passado um ano, em 2004, foi lançado o Facebook e é a rede social que está na moda.

Posteriormente, em 2006, foi lançado o twitter, que é o que se chama o micro-blogging, dado que permite que os utilizadores coloquem mensagem até 160 caracteres, que é o número de caracteres que um SMS (Short Message Service) permite.

Pois bem, após um belo passeio pela história da internet, aqui nos encontramos em 2010 onde os blogs estão a perder popularidade, as redes sociais a crescer, e o número de pessoas ligadas a crescer de uma forma exponencial.

Agora pergunto-vos, acham que as redes sociais são o futuro ? Ou por outro lado, acham que o derradeiro meio de comunicação ainda está para vir ?

P.S. – Sei que provavelmente fiz alguns saltos pelo meio, contudo correcções são sempre bem-vindas. Já agora, se quiserem visitar algum dos links na publicidade, agradeço.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

O que é posicionamento de marca?

Branding é posicionar a marca com inteligência.

Branding envolve a utilização e coordenação de inúmeros recursos de comunicação a fim de maximizar a consistência e clareza da mensagem da marca. Acreditamos que a estratégia de marca é um fator relevante da estratégia corporativa, em direção ao desenvolvimento de uma vantagem competitiva sustentável.
Uma das fundações do branding é determinar a estratégia de posicionamento da marca, o qual entendemos como um exercício de relatividade. Ele deve equilibrar os dois aspectos de uma marca: o emocional (as necessidades e expectativas dos consumidores) e o racional (os objetivos do negócio).

Se você pretende redefinir a competitividade da sua marca no mercado, precisará reposicionar a marca. Se você precisa lançar uma nova marca, precisará posicionar a sua oferta de modo que ela seja percebida como um valor adicional às ofertas já existentes. Algumas empresas farão isso por amor (porque mediram a imagem da marca e perceberam que ela estava se desgastando), enquanto outras o farão pela dor (as vendas e margens caíram).

O posicionamento integra os três fatores que determinam o futuro de uma empresa: estratégia competitiva; domínio setorial; atributos da marca. Essa visão compreende as lições brilhantemente demonstradas por Michael Porter, Peter Drucker e Philip Kotler.

O posicionamento de uma marca é conhecido através do compromisso (“compromisso de posicionamento”) que a organização assume consigo mesma e todos os seus públicos. No passado acreditava-se que o alvo era apenas os consumidores no varejo. Atualmente, as empresas aprenderam que precisam se relacionar muito bem com vários tipos de públicos, inclusive o interno, sem o apoio do qual nenhum posicionamento vingará. Agora você pode ver o sentido de integração com a estratégia corporativa, ou mesmo a lógica do termo branding.

O compromisso deve ser um documento de longo prazo. Aliás, como em todas as funções do branding, cuidar apenas das metas da semana que vem é o meio mais rápido para violentar o contexto de branding. O compromisso de posicionamento:

1.Identifica os objetivos fundamentais de comunicação de uma empresa;
2.Define as impressões que se deseja construir nas mentes de todos os públicos, provendo sentido na comunicação, de modo que, com o passar do tempo, a empresa se sustente por um propósito lógico;
3.Determina as bases do modo como a marca quer ser percebida e associada pelos públicos escolhidos (prioritários);
4.4. Oferece diretrizes para os trabalhos de criação (design, naming e propaganda), possibilitando o exercício flexível da criatividade, todavia com atenção aos fatores estratégicos.
Um grande problema no desenvolvimento do posicionamento de marcas é lidar com o excesso, ou ausência, de recursos emocionais e intelectuais das organizações. Por exemplo, muitas marcas atingiram ótimas posições em diversos mercados, e não acreditam que os seus problemas derivam de problemas com a marca.

Em casos assim os gestares acreditam que é o mercado que não reconhece a grandiosidade da marca. Chamamos esse comportamento de “branding de vaidade”, sem muito espaço para a imagem da marca, mas apenas para o ego dos seus dirigentes. Só se consegue ajudar uma marca com esse trauma quando os dirigentes são trocados.

Outro mal é o “branding Gabriela”. Muitos executivos acreditam apenas no seu conhecimento pessoal da marca, e não aceitam que os seus colegas, consumidores e os seus fornecedores de comunicação possam acrescentar valor. Chegaram até aqui assim, e não é preciso mudar. Vamos relembrar a música “Modinha para Gabriela”, de Dorival Caymmi:

“Quando eu vim pra esse mundo
Eu não atinava em nada
Hoje eu sou Gabriela
Gabriela he! meus camaradas
Eu nasci assim, eu cresci assim
Eu sou mesmo assim
Vou ser sempre assim
Gabriela, sempre Gabriela
Quem me batizou, quem me iluminou
Pouco me importou, e assim que eu sou
Gabriela, sempre Gabriela
Eu sou sempre igual, não desejo mal
Amo o natural, etecetera e tal
Gabriela, sempre Gabriela"


Não existe receita de bolo para criar compromissos de posicionamento, ou mesmo para lidar com as Gabrielas. Cada profissional tem (ou deveria ter) a sua metodologia. Uma dica interessante para os profissionais envolvidos é organizar o posicionamento atual (para seu reposicionamento) ou desejado com o recurso de um questionário estruturado, através do qual seja possível conhecer em profundidade todos os recursos disponíveis e que possam ser oferecidos pela marca.

Atenção contínua deve ser dada aos aspectos emocionais, com atenção aos benefícios legítimos que a marca pode entregar. É crítico compreender precisamente o que a marca é (ou como deve ser vista) e quais os seus significados. Seus elementos (nome, design, infra-estrutura, outros) devem ser balanceados e conectados com os atributos do produto (ou serviço) e as suas especificações.

Fonte: Global Brands

Redes sociais foram acessadas por 86% dos internautas ativos em fevereiro

A audiência em redes sociais, como blogs, bate-papos, fóruns e outros canais de relacionamento, alcançou em fevereiro 31,7 milhões de pessoas no Brasil, o que representa 86,3% dos usuários ativos, segundo dados do Ibope Nielsen Online. Trata-se do maior índice entre os dez países em que a pesquisa é realizada. O tempo médio por pessoa nessa subcategoria de conteúdo em fevereiro foi de 4h28.

O relatório do Ibope Nielsen Online também aponta que a categoria Buscadores, Portais e Comunidades continua a ser a de maior audiência no País. Ela foi responsável, no período, por 34,7 milhões de usuários únicos, o que equivale a 94,5% dos 36,7 milhões de usuários ativos do mês.

O Ibope aproveitou a divulgação dos dados relativos a fevereiro para consolidar números relativos ao ano de 2009. De acordo com o levantamento, o Brasil fechou o ano passado com 67,5 milhões de internautas – os dados referem-se a pessoas com acesso de qualquer ambiente (residência, trabalho, lan house, bibliotecas e telecentros). O aumento em relação ao primeiro trimestre de 2009 foi de 8,2%.

Por Marcelo Bernstein, com agências - do Rio de Janeiro