quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

10 erros fáceis ao criar para publicidade

O texto a seguir foi adaptado a partir do post "10 Mistakes Logo Designers Can Make When Designing Logos". A despeito do foco espefício do texto original, as dicas caem como uma luva para o processo de criação publicitária.

  1. Iniciar o processo de criação sem um objetivo. Invista um bom tempo esmiuçando o brief, converse com o cliente se possível, e procure saber o máximo que puder sobre o público, a concorrência e os objetivos do cliente e do produto ou serviço.
  2. Criar "no vácuo". Conheça a concorrência e o cenário no qual o produto ou serviço estão. E não se limite a ler o brief: uma pesquisa por conta própria pode dar boas pistas. Isso proporcionará idéias menos genéricas e soluções mais consistentes.
  3. Não ser capaz de responder à pergunta "mas... por que?" Embora os processos de geração de idéias sejam essencialmente espontâneos, é preciso que as decisões tomadas tenham alguma base. É muito fácil ter uma peça reprovada pelo cliente quando as justificativa parecem esbarrar no gosto pessoal. E a propósito: "porque Deus quis" não é um argumento sólido.
  4. Ir para o computador cedo demais. Computadores são ótimos para fazer exatamente o que você manda que façam - e isso é ruim para a criação, que se alimenta também do erro, do traço livre e da casualidade. Além do mais, como o computador torna fácil alterar o trabalho, a tentação de entrar num loop de tentativa-e-erro é grande, fazendo com que o processo vire uma grande experimentação aleatória sem propósito.
  5. Deixar de escutar uma opinião com base em quem a deu. Engula o ego e escute. Pode-se. aprender muito com as fontes mais inesperadas.
  6. Escolher mal a tipografia e os recursos gráficos. Essencialmente, não sexiste não-intencionalidade numa peça publicitária. Pense non resultado que uma escolha de fonte ou imagem poderá causar. Ela quer dizer algo quer você não tinha em mente que dissesse? A melhor opção é uma foto ou uma ilustração? Qual o impacto da escolha da fonte? Pense globalmente.
  7. Desconsiderar as aplicações da peça. O método de produção, o tipo de mídia, o ponto de exposição - tudop isso influi no modo como a peça será eprcebida. Criar para um cartaz de corredor de universidade não é como criar para um anúncio de revista, uma epmena, uma CEMUSA ou um adesivo. É preciso pensar em como o público será "pego" pela peça.
  8. Usar macetinhos ou recursos prontos de softwares. No princípio era o page curl. E o diretor e arte viu que era bom (mentira), e se regozijou. E veio o drop shadow. E o glow. E os bevels. E há pouco tempo, osbrushes. Esses recursos todos costumam soar falsos e batidos, e poucas vezes são usados como solução real, e não coom "recurso que estava lá praticamente pedindo para ser usado". Lembre-se da oração da Serenidade: ter forças para fazer o que deve ser feito, resignação para aceitar o que não pode ser mudado, e nunca, nunca, nunca, nunca, nuca mais usar efeitinhos prontos gratuitamente.
  9. Mostrar opções demais para o cliente. Além de agilizar o processo de seleção, evita passar ao cliente a idéia de que você mesmo não tem muita certeza quanto a qual caminho seguir. Também reduz a probabilidade de surgirem as peças Frankenstein, nas quais o cliente pede "o título dessa com a imagem daquela, o texto de apoio daquela outra, com as cores da primeira e a tipografia da última".
  10. Mostrar para o cliente opções que você não quer que ele escolha. Há uma história envolvendo o arquiteto americano Frank Lloyd Wright e um jardim de inverno que teria sido colocado em um projeto apenas para que o cliente o cortasse, achando assim que havia participado da idéia. Isso pode ser um recurso interessante, mas também pode ser um senhor tiro-no-pé. Para que correr o risco? Se não quer que ele escolha, não mostre a ele.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Como investir em marketing digital em 2011 - Popularização dos smartphones, do iPad e dos tablets possibilita novas formas de publicidade

São Paulo - Seguindo o exemplo da economia, 2010 foi o ano em que a internet bateu recordes no Brasil. O número de internautas no país ultrapassou os 80 milhões, o equivalente à população inteira da Alemanha ou duas vezes a da Argentina. O e-commerce fechou o ano com faturamento de R$ 15 bilhões e 40% de crescimento em relação a 2009, um dos maiores índices já registrados, e os sites de compra coletiva tornaram-se um fenômeno de marketing: 246 deles no ar em menos de um ano, com previsão de faturamento de R$ 300 milhões.
Por sua vez, os investimentos em marketing digital atingiram 10% do orçamento de marketing das empresas, com estimativas de aumento de 90% até 2014. Mas é bem possível que essa previsão se concretize até mesmo antes, tal a importância que essa área vem ganhando, conforme revelam as pesquisas realizadas em 2010:
- 94% dos internautas fazem compras online no Brasil (ComScore).
- Consumidores acessam a internet três vezes em média para pesquisar o produto que pretendem comprar (McKinsey).
- Na nova classe média digital na América Latina, 33% das mulheres preferem internet à TV (Razorfish/Terra).
- 60% dos internautas aprovam que empresas usem redes sociais (Ibope Mídia) para divulgar seus produtos e serviços.
- Para 25% dos usuários, redes sociais ajudam na decisão de compra (Ibope Mídia). 
Diante de tais perspectivas, investir em marketing digital em 2011 deixou de ser uma questão de se (vale a pena), quando ou quanto, mas de como. O intuito aqui é apresentar os principais pontos a serem considerados em 2011, principalmente para as empresas de pequeno e médio porte (PMEs). São elas:
e-Commerce: as plataformas de e-commerce são cada vez mais acessíveis, seguras e com vários recursos para administração, controle de estoque, vendas e formas de pagamento. O desafio atual para o sucesso no comércio eletrônico está no atendimento, logística (tanto na entrega quanto na devolução e troca de mercadorias) e segmentação.  
Publicidade online: à medida que mais e mais empresas intensificam sua atuação na internet, todos também querem e precisam aparecer para conquistar a atenção dos consumidores e clientes. Diante disso, os investimentos em publicidade online também precisam ser aprimorados. Não se trata necessariamente de aumentar a verba, mas atuar de forma diferenciada para destacar a empresa. Para tanto, é preciso buscar formas criativas de utilizar ferramentas tradicionais, como links patrocinados, otimização e e-mail marketing, e avaliar o investimento em sites de compra coletiva e programa de afiliados.
Redes socias: torna-se quase obrigatório estar presente nas redes e mídias sociais devido a abrangência entre os internautas e crescimento em importância nas decisões de compra. Mas para se obter resultados efetivos é necessário considerar duas variáveis essenciais: seu público-alvo e a forma como ele interage em cada rede social. A partir desta avaliação é possível definir a melhor forma de atuação, que pode ser promover seus produtos, prestar serviços ou atendimento, tirando dúvidas ou prestando esclarecimentos aos consumidores.   
Tendências: na internet, as novas tecnologias e tendências surgem a todo o momento. Umas evoluem aos poucos, outras parecem surgir do nada e tornam-se fenômenos rapidamente. Em 2011, a tendência que merece mais atenção é o mobile marketing. Acompanhe a popularização dos smartphones com conexão à internet, do iPad e tablets (computadores sem teclado), que possibilitam novas formas de publicidade, como aplicativos (apps) e games.
Profissionalização: o último e talvez mais importante aspecto a ser considerado é a profissionalização da gestão do marketing digital. Seja por meio de profissionais próprios ou de uma agência, é necessário ter a orientação e suporte especializado para planejar, executar e acompanhar as diversas ações, que além de tudo precisam estar alinhadas e integradas a outras atividades comerciais e de marketing da empresa.
*Por Silvio Tanabe, consultor de marketing digital da Magoweb e autor do blog Clínica Marketing Digital
http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/como-investir-em-marketing-digital-em-2011

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Como as cores afetam as compras?



A estimulação visual tem impacto decisivo em nossas ações dentro de um ambiente de compra. Foi essa provocação que a empresa de soluções para ecommerce Kissmetrics dissecou numa recente compilação de várias pesquisas sobre a influência das cores em nossas decisões de compra no mundo online. Descobriu, entre outras coisas, que:

-    A cor aumenta em 80% o reconhecimento de uma marca. O reconhecimento se conecta diretamente à confiança do consumidor;
-    85% dos consumidores indicam que a cor de um produto é a razão primária para uma compra;
-    Ao se deparar com um novo produto, o consumidor considera por ordem: 1% som/cheiro, 6% textura, 93% aparência;
-    Além da cor, o design, o boca-a-boca e a conveniência influenciam diretamente o comportamento do consumidor online;
-    Uma navegação ruim e uma homepage com design descuidado podem explicar abandono de carrinho virtual: 42% são influenciados pelo layout da home, 52% não retornam a um site por causa de seu layout, e 64% deixam de comprar se considerarem o site  lento;
-    As cores têm a habilidade de atrair perfis específicos de consumidor:
*Preto, vermelho, laranja e azul royal: consumidores impulsivos;
* Azul escuro e verde: consumidores que seguem a lista;
* Rosa e azul claro: consumidores tradicionais.

ESCRITO POR TICIANA WERNECK   
QUA, 29 DE DEZEMBRO DE 2010 14:11
http://www.cmnovarejo.com.br/capital-humano/comportamento/1256-como-as-cores-afetam-as-compras