quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Conheça 10 ferramentas úteis para o Twitter

Sites com ferramentas complementares ao Twitter não param de surgir. Agora, muitas coisas que antes eram improváveis no microblog são fáceis e acessíveis, como agendar tuites, encontrar pessoas com interesses em comum, comparar número de citações no Twitter, rastrear sua marca, criar comunidades, enviar arquivos, entre outras utilidades.
Veja dez dicas de sites para uma melhor navegação nessa rede social:

1) Envie arquivos pelo Twitter, basta fazer cadastro no site. O limite é de 10MB: Tweet Cube.
2) Vai viajar ou estará sem net por um tempo? Agende seus tuítes para o dia e horário que preferir: Future Tweets.

3) Encontre pessoas com interesses em comum. Com a ferramenta, você pode encontrar profissionais da mesma área que a sua, ou de sua faculdade, bairro ou cidade: Follower Wonk.

4) Crie ou participe de comunidades do seu interesse. Com o recurso, além de criar e participar de comunidades, os usuários podem convidar outros 'tuiteiros' para participar, encontrar e reunir pessoas com interesses em comum em uma só página e trocar mensagens que são repassadas para todos da comunidade: Twibes.
5) Siga quem te segue automaticamente. O serviço livra o internauta de ter que seguir todos os usuários manualmente:Tweet Hopper.

6) Monitore uma palavra-chave e receba atualizações por e-mail. É muito útil para empresas que rastreiam sua marca, produto ou serviço, mas pode ser usado para qualquer palavra-chave:Twilert.
7) Saiba quem são os políticos brasileiros que estão no Twitter e quais são os mais influentes: Politweets.

8) Compare duas palavras-chave e veja o que é mais citado. Serve para comparar influência de empresas, marcas e usuários:Twit Winner.

9) Faça enquetes usando o microblog. A ferramenta já é utilizada por várias empresas: Twtpoll.
10) Veja qual a sua posição entre os tuiteiros brasileiros e analise o crescimento e popularidade no microblog. Também é possível ver o ranking dos usuários mais seguidos e influentes: Tweet Rank.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Redes sociais na Web: aplicação prática nas empresas (slides)



Posted: 01 Dec 2010 02:30 PM PST
Por Gabriel Galvão
No dia 26/11/2010 ministrei uma palestra no Semcogeo, evento realizado na Esurp (Escola Superior de Relações Públicas) com organização dos estudantes de Relações Públicas da instituição. Fui gentilmente convidado pela Rute Costa e não pude deixar de comparecer.
O evento teve uma ótima apresentação de abertura no dia 25 feita pelo Fábio Albuquerque, que falou sobre redes sociais e os novos paradigmas para as organizações. Após isso, foi organizada uma mesa redonda para debater o tema “O uso das Redes Sociais nas Atividades Secretariais: Novos Desafios Organizacionais”. Não assisti o debate porque fui acompanhar a apresentação dos cases RP 2.0, da Clarissa Lemos, e Como Gerir Relacionamentos nas Novas Mídias, da minha amiga Karla Guimarães.
A mesa redonda da qual participei começou com a apresentação dos assuntos por parte dos debatedores. Primeiro foi a Profª Patrícia Silva, mestra em Tecnologia da Informação pela UFPB, que falou brilhantemente sobre as redes sociais e a web 2.0. Apesar de não ser meu forte, apresentei o temaRedes Sociais na Web: Aplicação Prática nas Empresas, dando continuidade ao que a professora havia explanado. Por conta do tempo curto, fiz uma apresentação compacta. Após as explicações, a Profª Verônica Dantas mediou o debate com as questões enviadas pelos alunos.
Quero agradecer pela oportunidade de conhecer a Esurp e o pessoal que a compõe. Todos me receberam muito bem e espero que haja mais convites como esse. Parabenizo a Andrea Gomes, a Danielle Araújo e a todos que conseguiram fazer um evento profissional, descontraído e muito interessante.
Segue a apresentação utilizada no evento.

Veja o canal do Ponto Marketing no Slideshare.
Posted: 01 Dec 2010 05:26 AM PST
Por Danilo Sousa
No último sábado, 27 de novembro, aconteceu em São Paulo mais uma edição do curso de planejamento em mídias sociais promovido pela Digitalks. Conduzido por Leandro Kenski (CEO da Media Factory e fundador do iVox), Luiz Augusto Barros(Diretor de Operações da Media Factory e um dos sócios fundadores da LocZ Games) e Vivian Vianna (Diretora da DigitalMe), o curso de oito horas tinha como objetivo ensinar como obter e manter a presença digital das marcas nas mídias sociais. E como conhecimento nunca é demais, estive por lá para conferir na íntegra o conteúdo disponibilizado por estes profissionais cheios de experiências incríveis e cases de sucesso.
Como já era de se esperar, foram debatidas questões como o uso estratégico das redes sociais em comunicação/marketing, sua eficiência na gestão dareputação digital, o monitoramento da presença digital, o funcionamento dos chamados motores de busca, relevância e conteúdo, além é claro de técnicas de SEO – Search Engine Optimization. A diferença, pelo menos para mim, foi o fato de que com um número restrito de participantes, pudemos estabelecer um diálogo realmente mais próximo com estes profissionais. Foi a oportunidade que muitos dos participantes, inclusive eu, tiveram para esclarecer suas dúvidas.
Fiquei intrigado, por exemplo, com a questão levantada pelo Luiz Augusto quanto aos ciclos de ascensão e queda dos buscadores. Chega a ser obvio, mas é algo em que eu mesmo nunca havia pensado. O sucesso do Google está no fato de que ele disponibilizou com maior eficiência o conteúdo que as pessoas queriam encontrar, certo? E ele ainda reina soberano exatamente porque ainda entrega a elas as melhores respostas. Mas se hoje as próprias pessoas disponibilizam conteúdo relevante umas às outras, principalmente através das redes sociais, como será daqui a alguns anos? Ainda precisaremos do Google?
Eu sinceramente não sei, mas é uma questão que explica muita coisa. A empresa contrata os melhores profissionais do mundo e transforma seu ambiente de trabalho no mais admirado do planeta, simplesmente porque ela precisa manter felizes os caras que passam os dias pensando em como continuar entregando os melhores resultados às nossas buscas. Agora parece de verdade, não é?!
Já com relação à abordagem, e talvez pela maior aplicabilidade dos conceitos, me chamou muito mais a atenção a explanação da diretora da DigitalMe. Vocês sabiam, por exemplo, que é possível melhorar o posicionamento de um site na busca orgânica do Google fazendo com que entre 3 e 7% das palavras usadas em seu artigo, post ou publicação seja uma palavra diretamente relacionada ao assunto abordado? Se não sabiam, fica a dica! Em algumas ferramentas pagas é possível medir isso. É a relevância e a chamada densidade das palavras-chave em seu texto. E só para não deixar vocês na mão, no SubmiTAY você também consegue. Agora já ouviu falar na gestão de blogs através de links relacionados? É o chamado link building e é muito útil!
O curso foi esclarecedor em alguns aspectos e trouxe novas maneiras de fazermos algumas coisas já manjadas. Mas acima de tudo, foi importante para reforçar principalmente na prática, quanta coisa pode ser feita com uma idéia criativa e o uso correto das técnicas de SEO. Eu mesmo, e sei que também alguns colegas, já sai de lá revendo dezenas de projetos sob novas perspectivas.
Ainda assim é uma prática difícil, onde convencer os gestores das empresas sobre a importância de usarmos todas essas ferramentas juntas já é quase um milagre. Onde em muitos casos apresentar dados que fundamentem a estratégia também não ajuda em nada quando o gestor não faz idéia do que eles representam. Mas o fato é que ou continuamos tentando e nos preparando para quando a oportunidade certa aparecer, ou desistimos. E desistir não é uma saída muito inteligente quando você ama o que faz.
Então se você ainda não saiu clicando em tudo por aqui tentando saber mais sobre Search Engine Optimization, não perde tempo. Vai que a idéia criativa chega antes de você saber o que fazer com ela. E enquanto os motores de busca do soberano Google ainda forem os melhores disponíveis, aproveita!
Danilo Sousa é formado em Comunicação Social/Publicidade e pós-graduado em Marketing pela USJT, antes de ser Analista de Marketing foi diagramador, organizador de eventos, estudante de filosofia, atuou como redator, diretor de criação, blogueiro e jogador de futebol americano obviamente amador. Apaixonado por marketing digital e aspirante a especialista em planejamento estratégico digital, edita o blog Experimentando Marketing.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Marc Gobé fala sobre mídias sociais, autenticidade e marcas brasileiras Especialista em marca destaca a importância de laços emocionais entre empresas e consumidores

O que as marcas devem ter para serem autênticas? O que devem fazer para conseguir a tão almejada confiança do consumidor? Como trabalhar no mundo digital e nas redes sociais? Essas e outras questões fundamentais para o Marketing nos dias de hoje foram discutidas pelo Mundo do Marketing com Marc Gobé, fundador da Emotional Branding, autor do livro de mesmo nome e um dos maiores especialistas em marca do mundo.

Num mundo com cada vez mais opções de escolha, as pessoas comprarão não apenas os produtos que têm qualidade e entregam benefícios tangíveis, mas marca emocional que tem a ver com sua personalidade, aponta Marc Gobé que, em janeiro, ministrará uma palestra para um grupo de brasileiros durante a NFR 2011, a maior feira de varejo do mundo. 

Marcas como forma de expressão 
“As pessoas estão comprando produtos não apenas porque elas precisam, como para comer ou se vestir, mas porque desejam expressar quem são. Isso é feito por meio das marcas. Se você escolhe por determinado carro, você mostra que tipo de pessoa é. O mesmo acontece com as roupas. As pessoas vestem peças que dizem algo sobre sua personalidade. Isso passa uma mensagem de que elas devem comprar os mesmos produtos porque eles são um reflexo de si.
Se você comprar um tênis Adidas, está pagando por uma marca que faz com que você se sinta um atleta profissional. Os consumidores se conectam emocionalmente às companhias com as quais eles se identificam. A sociedade precisa de razões para comprar, hoje a sustentabilidade pode ser apontada como uma dessas causas”. 

A autenticidade das marcas
“A autenticidade de uma marca tem a ver com a sua história. Para algumas empresas isso tem a ver com a confiança que os consumidores podem ter nela. A empresa precisa oferecer qualidade e isso vai fazer com que as pessoas confiem nela. Se a companhia é uma indústria automobilística, ela tem que produzir o carro de maneira com que ele seja o melhor do mundo”. 

Para se aproximar dos consumidores 
“Antes de tudo as empresas têm que oferecer bons produtos, mas isso não é suficiente. As companhias têm que manter um diálogo com seus clientes. A mídia social é uma possibilidade para criar comunidades e saber o que os consumidores estão pensando.
Acredito que a urgência da nova geração e o poder das novas tecnologias fizeram com que a mídia tradicional perdesse espaço para a internet. Além disso, as pessoas passam mais tempo no computador e no celular do que vendo TV. E isso ainda vai acelerar. No futuro, as pessoas vão gastar ainda mais tempo com as novas mídias. Isso vai fazer diferença na divisão publicitária das empresas, mas elas ainda não vêem importância nisso.
Se você me perguntasse sobre o Marketing há dois anos, seria uma história completamente diferente. As marcas eram arrogantes e essas novas redes fizeram com que muitas empresas perdessem suas reputações. Hoje a reputação de uma marca pode ser destruída pela internet. No Twitter eu posso saber exatamente quem está falando sobre a minha empresa em qualquer lugar. Podemos saber o que realmente as pessoas pensam e, com isso, manter um contato direto com elas. No mundo de hoje, onde a transparência é importante, as pessoas querem ter um contato direto com as marcas, até mesmo os líderes que estão por trás destas marcas devem ser diferentes e as pessoas querem conhecê-los.
As empresas devem ter a capacidade de entender os novos padrões de compra das pessoas. As marcas devem criar iniciativas que causem um impacto na sociedade, como iniciativas de preservação da água, que fará com que as pessoas comentem sobre isso em comunidades on-line. Estamos falamos de autenticidade que faz as pessoas acreditarem na marca”. 

Modelo Apple
“Os sites das empresas oferecem uma nova experiência, o que faz com que a pessoa não apenas conheça, mas descubra o produto. O que é mais interessante é que a Apple Store construiu a melhor experiência de varejo. Ela foi a primeira a fazer isso sem vender produtos diretamente. Quando você visita a loja virtual, descobre os produtos em um ambiente empolgante. É possível tocar nos produtos e falar com pessoas que te darão assistência. É um projeto completamente focado na experiência do consumidor.
O que a Apple está fazendo é construir uma base usando várias novas plataformas que eles controlam para criar uma experiência tão boa quanto o produto. Existem alguns sites que são tão bons quanto o da Apple em termos de experiência e serviço. Steve Jobs responde às perguntas no Twitter e faz com que sua empresa entenda seus consumidores e crie uma boa imagem e reputação em várias plataformas. É por isso que as pessoas são tão ligadas à Apple. No final das contas, o que importa hoje não é o quanto sabem sobre você, mas o quanto a sua marca pode ser compartilhada. Porque se ninguém falar sobre a sua marca, você está mal, está morto. Mas se a sua marca é interessante, as pessoas vão comentar sobre ela.
Todas as vezes que os nomes interessantes no mercado lançam um novo produto ou abrem novas lojas, os consumidores comentam. Não é só porque essa marca é a melhor e as pessoas querem comprar mais, mas é pela emoção por trás dela, o que ela faz para que eu mude a maneira de ver a vida. A grande responsabilidade da companhia é criar engajamento e, com isso, as pessoas se sentem felizes ao comentar sobre a marca. 
O modelo da Apple é uma nova abordagem. A loja leva as pessoas para o site para comprar os produtos. Eles vão lá, experimentam e depois compram on-line. A estratégia é deixar à mostra os produtos que se tornam uma plataforma de relacionamento e de valor de marca”. 

Diferenciação e preço
“Os consumidores pagarão mais se isso for importante para elas. As pessoas pagam muito por produtos como o iPhone e o iPad, mas não vão comprar outro produto que não seja tão bom e interessantes quanto eles. É importante que as marcas entendam o desejo das pessoas e as façam pagar um valor a mais por isso. Elas devem estar de olho nas tendências. Se a moda é usar rosa, as marcas têm que explorar essa possibilidade antes, pois se não fizerem isso em um mês perdem a chance de vender seus produtos. Temos que responder às tendências rapidamente. Existe uma demanda de pessoas com dinheiro para comprar, mas se não houver o produto que elas desejam, as marcas perdem a oportunidade de vender. As pessoas têm coisas muito mais importantes para comprar, há uma competição grande em cada mercado, e muitas opções para gastar dinheiro”.  

Marcas brasileiras
“Conheço algumas marcas brasileiras que estão fazendo um bom trabalho, como a Havaianas, que tem uma loja ótima em São Paulo. Trata-se de um nome consistente com o qual os consumidores têm uma ligação emocional. Também amo a loja da Melissa. As pessoas encontram lá inovações e produtos com muita energia. 
O Brasil pode ainda criar marcas globais interessantes a partir disso. Há nomes no Brasil que podem se tornar globais. Veja a indústria de café brasileiro que é enorme. Mas olhe para o Octavio Café e para a sua loja. É a melhor experiência de varejo em São Paulo e é um café. O Octavio Café poderia ser uma Starbucks porque tem autenticidade”.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

7 dicas de gestão de mídias sociais para pequenas empresas


web 2.0 trouxe significativas mudanças para com o mundo, seja no cenário de entretenimento e informação, seja no espaço empresarial. Com os avanços tecnológicos, a comunicação atingiu novos patamares e conceitos foram profundamente transformados e revolucionados. Locais, públicos, formas de mensuração e de impacto aderiram novos pontos e formas estratégicas diferentes.
No mundo atual, não é possível falar em informação, entretenimento e, principalmente, em digimundo empresarial, sem falar em mídias sociais. Você precisa estar nas mídias sociais para fazer diferença? Claro que não. Mas uma vez você estando dentro dessas novas plataformas de comunicação, com certeza você fará um diferencial de mercado enorme.
Abaixo listei 7 dicas que podem ajudar pequenas empresas a tomarem um impulso primário e certeiro em relação ao novo contexto midiático e empresarial que o mundo se encontra.

1. Saiba o que é e como funciona

O que são redes sociais? O que são mídias sociais? Saiba diferenciar mídia social de rede social. Ambas andam sempre de mão dadas, mas não são a mesma coisa! Tente estudar qual são as melhores ferramentas que podem auxiliá-lo na entrada desse novo canal de comunicação com seus públicos, externos e internos. Saiba o que é e, principalmente, como funciona.

2. Fique atento aos erros e acertos de seus concorrentes

Os acertos estão, cada vez mais, focados em estratégias específicas e certeiras. São pontos sazonais de empresas que apostaram e ousaram em implantar ações que fizeram diferença no digimundo. Porém, mas evidente ainda, são os erros cometidos, vide caso Locaweb, Fiat (que cometeram o mesmo erro!) e Nestlé. Aprenda com a estupidez deles. Quem não sabe trabalhar com mídias sociais tem um enorme problema, mas quem não sabe trabalhar com mídias sociais cometendo os mesmos erros que outros já cometeram, ou seja, que podiam ser evitados, possuem um problema maior ainda!
Errar uma vez é humano, mas errar o mesmo erro é ignorância estratégica empresarial. E lembre-se: nem só porque algo deu certo ou errado em uma empresa significa que ocorrerá exatamente igual na sua. São públicos, culturas e contextos diferentes, mas a precaução ainda é o melhor remédio.

3. Crie seus planos, estratégias e expectativas

Até onde você quer chegar? Com que meios você quer chegar lá? E depois, vai fazer o que quando chegar até lá? Trace, mesmo que de maneira simplória, pequenos cenários e planos para desenvolvimento. Fique atento a possíveis erros e, também, a um possível sucesso fora de controle. Se algo der certo demais, você deve estar tão preparado para gerenciar as mídias sociais como se estivesse para se algo desse errado. Se uma campanha der certo, se for positiva, o que fará depois que terminar todo o investimento inicial? Fechará? Jamais entre em conflito direto com algo que está dando certo perante seu público.

4. Tenha um blog corporativo e profissional

Blog corporativo não é sinônimo de blog profissional, assim como blog profissional não é sinônimo de blog corporativo. O que mais se vê no digimundo empresarial é um total descaso com essa fantástica e primordial ferramenta. O blog nas empresas é tratado como um puxadinho, algo que se pode ir levando de maneira simples e sem muito profissionalismo. Um blog reflete, hoje, a imagem da sua empresa parente um público informívoro, ávido por informação e que está disposto a abraçar uma causa, ou fazer de tudo para destruir sua reputação, caso você venha a cometer erros graves e sérios.

5. Veja o que você publica e o que seus funcionários publicam

Um jornalista da NatGeo foi demitido por criticar publicamente a revista Veja em seu Twitter. Certo ou errado, o que deve ser evidenciado é que advogados especialistas em direito digital alertam: um funcionário pode ser demitido por cauda de um tweet. Saiba o que você publica e saiba o que seus funcionários publicam. Não há mais diferenciação de perfis públicos ou profissionais, todo profissional tem a imagem vinculada à determinada empresa e deve ter o dever ético e moral de respeitar normas simples de convivência, mesmo no digimundo. Faça, se necessário, cartilhas com orientações sobre como agir em espaços públicos e digitais. Lembre-se: recomendar é diferente de restringir!

6. Chute a bola, cabeceie e seja o goleiro. Tudo ao mesmo tempo

Seja, ao mesmo tempo, o jogador que cobra a falta, que cabeceia para o gol e, caso algo dê errado, seja também o goleiro! Tenha em mente que design, bom conteúdo e pró-atividade andam juntos no mundo atual. Seja inovador, ativo e tenha bom gosto! Ninguém mais suporta plataformas desatualizadas e mal gerenciadas, com conteúdo precário e um desenho estilo anos 90!

7. Dê o segundo passo antes do primeiro

Você, até agora, não havia entrado nesse mundo das mídias digitais. Pois bem, uma vez nele, tente prever o que seu público quer, tente adivinhar o que seus concorrentes irão fazer, com o que irão trabalhar e com quais ferramentas tais empresas projetarão suas campanhas. Dê o segundo passo antes do primeiro, mas cuidado para não tropeçar! Um tombo nesse mundo digital, por menor e mais rápido que seja, significa muito atraso para sua empresa! Esteja exaustivamente antenado com tudo que acontece nessas plataformas e suas novidades. Mas, como gosto de dizer, tenha SEMPRE em mente: você deve saber TUDO de mídias sociais, mas deve saber que SEMPRE os usuários saberão mais que você!

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Webmarketing: como, quando, onde e por que anunciar em blogs


Posted: 23 Nov 2010 05:20 AM PST
Por Gabriel Galvão
Faz tempo que blogs não se resumem mais a diários pessoais. A aplicação de blogs para a comunicação pessoal ou corporativa é extensa e cresce mais a cada vez que os editores usam sua criatividade. Por conta do potencial dos blogs, sua audiência considerável, o engajamento dos seus leitores regulares e o alcance de suas mensagens, eles passaram a ser uma mídia eficiente e rentável para o mercado publicitário. No entanto, ainda existem empresas que têm grande receio em anunciar em blogs.
Com base nisso, resolvi apontar algumas razões lógicas para acabar com esse medo do blog marketing e mostrar como, quando, onde e por que anunciar nos blogs.

Como anunciar em blogs?

Existem algumas formas eficientes de anúncio em blog. As mais usadas são:
  • Banners: são anúncios gráficos que ficam estrategicamente posicionados dentro do blog, preferencialmente em áreas que sempre estão visíveis, como a barra lateral e o cabeçalho, que irão expor as peças dos anunciantes;
  • Artigos patrocinados: textos que promovem o produto, serviço ou empresa do cliente. Podem ser releases prontos enviados pelo cliente ou artigos úteis para os leitores, mas que também passam a mensagem do anunciante.

Quando anunciar em blogs?

Os momentos em que há mais procura para anunciar em blogs são:
  • Lançamento de produto/serviço: dentro de uma estratégia de marketing digital para lançamento, os blogs podem encabeçar as campanhas sendo a primeira mídia social a expor o produto;
  • Lançamento de promoção de vendas: na realização de liquidações, concursos, eventos e outros tipos de promoções de vendas, os blogs podem ser ótimas fontes de informação para o público-alvo;
  • Picos sazonais de vendas: empresas que tem seu pico de vendas em determinada época do ano, como faculdades, produtoras de eventos e chocolaterias, podem se beneficiar dos blogs.

Onde anunciar em blog (ou em quais blogs anunciar)?

Os melhores blogs para você anunciar são os que têm ligação com o nicho da sua empresa. Blogs de tecnologia são ótimos para apresentar lançamentos de smartphones; blogs de moda são perfeitos para anunciar promoções de lojas de roupas e blogs que falam sobre marketing (como o Ponto Marketing), são uma boa opção para anunciar cursos de graduação ou eventos como palestras e workshops.
Procure pelos blogs que têm a ver com seu modelo de negócio, verifique sua reputação dentro da blogosfera e escolha os mais adequados.

Por que anunciar em blogs?

Uma série de razões existem para isso, mas as principais são:
  • Blogs (profissionais) são ótimas fontes de informação: pela característica dos blogs que fazem um trabalho sério e regular, os anúncios feitos neles têm tendência a serem muito bem aceitos pelo público, já que geralmente eles vêm dentro de um contexto que os torna relevantes para quem recebe a informação;
  • Blogs têm regularidade na sua audiência: especialmente se os blogs forem de nicho, ou seja, falarem sobre uma área específica, a maioria dos seus leitores têm relação com o ramo abordado. Um blog que fala sobre gastronomia com certeza tem na maioria de sua audiência pessoas que trabalham nessa área ou que gostam muito desse nicho;
  • Blogs são baratos: existem blogs que possuem uma quantidade de visitas igual ou maior que muitos portais de notícias sem graça, e ainda cobram bem menos para expor os anúncios.
Ainda existem outros motivos que podem fazer com que os anunciantes se convençam a dar mais valor aos blogs. No entanto, se você tem intenção de divulgar sua empresa em blogs e não se sente seguro, o fato de ter lido este artigo até o final já indica que meio caminho foi andado. Se ainda existir dúvidas, procure o blogueiro e questione o quanto precisar. O mito do anúncio em blogs precisa ser derrubado, para o bem dos anunciantes, dos blogueiros e do mercado em si.
Se você quiser saber mais sobre como anunciar no Ponto Marketing, clique aqui para ir à página de anúncios ou baixe nosso kit de mídiapara saber como fazemos nosso trabalho.

domingo, 21 de novembro de 2010

Análise e previsões do e-commerce para o natal de 2010



Posted: 20 Nov 2010 04:32 AM PST
Por Bruno Mendes
Como de costume, o natal traz consigo não só os costumes já conhecidos, mas também a certeza de boas vendas para os comerciantes, e as lojas virtuais não poderiam ficar de fora. O crescimento de vendas no período natalino para o e-commerce é sempre muito importante, pois representa uma participação considerável no montante vendido ao longo do ano.
Mesmo no período de crise da economia mundial, o comércio eletrônico praticamente não foi atingido pela recessão econômica e de lá para cá, com a desvalorização do câmbio internacional, muitos produtos tiveram certa diminuição no seu valor final, aumentando a quantidade de itens vendidos. Impulsionado também pelo aumento do acesso à internet banda larga da população brasileira, os comerciantes virtuais trabalham com uma previsão de faturamento na ordem de 15% superior ao mesmo período do ano passado (fonte: Ikeda).

O que estimula as compras online?

Outros fatores determinantes para a confiança do setor são a retomada e facilidade de crédito por parte dos consumidores e sua confiança para realizar compras online. Não podemos deixar de mencionar a importância da mais nova “febre” entre as compras virtuais, que adquiri produtos em lojas consolidadas e garante reembolso ou desconto para o consumidor: a compra coletiva.
Previsões a parte, acredito que as vendas de produtos eletrônicos sejam responsáveis por algo em torno de 26% de todos os produtos vendidos nesta época do ano. Produtos que agradam a todas as idades e gêneros, os eletrônicos merecem lugar de destaque também nas inovações lançadas, propositalmente, no último semestre do ano, como os novos modelos do sempre campeão de vendas iPod e itens de sua geração e a produção em maior escala dos televisores em 3D.
Seguindo a lógica do crescimento o e-commerce, em breve, a realização de compras virtuais será a primeira opção de quase toda a população brasileira, desafogando o comércio físico e gerando novos empregos em áreas de pleno crescimento, como logística e tecnologia da informação. Mas é preciso também ter muito mais mão de obra qualificada nestes setores, mas essa história fica para a próxima semana com o tema O IMPACTO DO CRESCIMENTO VIRTUAL.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Mundo do Marketing - ExpoManagement 2010

Tendências e modelos para pequenas e médias empresas

Como as pequenas e médias empresas podem competir com as grandes? Elas devem atuar em nichos de mercado que ofereçam boas oportunidades de negócio e desenvolver modelos de gestão inovadores, responde Renato Fonseca de Andrade, Gerente de Planejamento e consultor do Sebrae-SP. 

Os segmentos que despontam são de consumo precoce, formado por produtos e serviços para bebês, estética e aparência, terceira idade, produtos sustentáveis, eco soluções e serviços voltados para a experimentação. Gerar experiência e focar em sustentabilidade são conceitos que podem ser aplicados em negócios existentes. “Hoje, a loja passou a ser um espaço de vivência”, aponta Andrade.

A grande maioria das empresas no Brasil são pequenas e médias - 98%. Elas são responsáveis pela geração de 56% dos empregos, 28% do faturamento do setor privado e 20% do Produto Interno Bruto. Quase um terço (27%) das PMEs criadas, no entanto, fecham suas portas no primeiro ano por falta de planejamento. “Abrir uma empresa é fácil. O difícil é fazê-la dar certo e gerar lucro”, afirma o especialista do Sebrae.

Pequenas e médias empresas devem criar diferenciação para brigar com as grandes. Por isso, o grande desafio é gerenciar com foco na inovação. Elas precisam criar atratividade para vender. Empreendedores líderes podem desenvolver este papel. Curioso, exigente, otimista e realizador, o mentor do novo negócio deve construir uma cultura de confiança, tolerância ao erro, comunicação aberta, disposição para correr riscos, visão de longo prazo, senso de realidade, multidisciplinaridade, contato com o mercado, com as tendências e estímulo ao pensar coletivo. “Inovar não é apenas um insight, são processos”, afirma Andrade.
Postado por , Direto da HSM ExpoManagement 2010. Cobertura Especial Patrocinada pela TNS Research International - 10/11/2010

Mercado se adequa à baixa renda

A baixa renda entrou na pauta do HSM Management. Um estudo feito por Karen Perrota, Professora Doutora da Universidade Presbiteriana Mackenzie, mostra que os consumidores de baixa renda no mundo estão no foco das estratégias de Marketing. “As empresas desprezavam a baixa renda. Hoje atuam fortemente para lançar marcas voltadas para este consumidor”, diz.
Um estudo sobre a classe C em 2002 despertou a atenção do mercado. De lá para cá, empresas como a Nestlé criaram estratégias para ganhar a confiança do consumidor. Com o Nestlé Até Você, a multinacional entrou no formato de vendas porta a porta. “Neste modelo, os moradores de favelas e comunidades carentes podem pagar depois. É diferente do consumo em grandes supermercados”, aponta Karen.
Entre os modelos de venda para a baixa renda citados pela professora no evento, o Beleza Natural foi o destaque. Após criarem um produto voltado para consumidoras com cabelos encaracolados, as fundadoras da empresa foram para a Disney em busca de um modelo para gerir filas. “Hoje elas dão palestras enquanto as consumidoras esperam para serem atendidas”, explica.
O estudo de Karen foi feito na casa das consumidoras no interior de São Paulo, onde ela avaliou os motivos que levam estas consumidoras a escolherem as marcas. A cesta de compras inclui achocolatado, bebida láctea, biscoito recheado, cereal, petit suisse, batatinha frita ondulada e salgadinho de milho. No geral, a marca é o principal diferencial, seguido pelo preço e embalagem. “O brinde também é importante porque é um brinquedo que ela pode dar para seus filhos”, completa.
Postado por , Direto da HSM ExpoManagement 2010. Cobertura Especial Patrocinada pela TNS Research International - 08/11/2010

Tecnologias resumem conceitos da Geração Y

A Geração Y também foi o tema da apresentação de Luli Radfahrer, professor e Ph.D em comunicação digital pela ECA-USP, na HSM ExpoManagement 2010. Para entender este momento, basta perceber que o computador não computa mais. Ele conversa com as mais de 1,75 milhões de pessoas conectadas no mundo. Pelo celular este número quase triplica, chegando a 4,6 bilhões de usuários on-line.
Só o Facebook, se fosse um país, seria o terceiro mais populoso. São 350 milhões de usuários, perdendo para China e Índia. “A chegada da Geração Y fez com que ‘futuro’ e ‘original’ sumissem do dicionário. É o fim do ‘absoluto’. Todos são formadores de opinião”, diz Luli. A ideia de que a internet e as redes sociais promovem um contato mundial entre os usuários se confunde com um encontro de pessoas com valores parecidos.
A cada nova tecnologia disponível a reação natural das pessoas é ignorar até que ela seja necessária por algum motivo. “Ninguém leva a sério quando elas são lançadas, mas depois percebem que o Playstation não existe no paraíso”, compara Radfahrer. Para atender os futuros consumidores é necessário esquecer um padrão, seja de comportamento ou de consumo, porque uma hora ele se esgota e muda.
Postado por , Direto da HSM ExpoManagement 2010. Cobertura Especial Patrocinada pela TNS Research International - 10/11/2010

Marketing para disseminar a sustentabilidade

A sustentabilidade é o primeiro tema do HSM Management 2010. O professor John Elkington aponta o Brasil como um país que possui esta linguagem presente em debates e negócios. Porém, o conceito se perde quando estas companhias querem destacar o capital natural, o humano, o social e o fabril, usando esta linguagem. No ano de 1995 foi quando o tema começou a abordar pessoas e lucro com foco sustentável. Mesmo com a dificuldade das empresas em olhar por todas essas lentes ao mesmo tempo, hoje as líderes já estão fazendo. Ainda assim, a cada ano nós consumimos mais do que o necessário. “O problema é tentarmos brecar na beira do precipício. Temos é que acelerar e ver se conseguimos passar por cima. Não temos outra opção. A mudança climatica é real e está acontecendo”, afirma.
Uma das três empresas fundadas por Elkington, a Volans – que significa “voar” – realiza uma pesquisa sobre amplitude da sustentabilidade com cerca de 500 especialistas. Na sua última edição, os resultados ofereceram duas surpresas: ao invés de mudança climática, a preocupação com a água apareceu em primeiro lugar. E não para por aí. “Não são poucas prioridades. Contabilizamos 12 no último estudo. Isso nos prova que estamos diante de um desafio sistêmico, que não está tendo o resultado esperado”, diz o professor.
Em outras palavras, a abordagem da empresa nas práticas sustentáveis é entender quais os problemas materiais e observar que as melhores práticas de hoje podem não ser a melhor amanhã. A SAP, empresa alemã de software, rastrea a materialidade de um conjunto de problemas de uma empresa. Para atingir o resultado, a companhia analisa e mapeia desde a biodiversidade até o desempenho financeiro. A Nestlé usa o termo “Criar Valor Compartilhado”, processo para tentar definir o que é sustentabilidade para a Nestlé atualmente.
Tema ainda é mais relevante no exterior
A sustentabilidade ainda continua tendo mais direcionamento nos países desenvolvidos. Lá já é possível encontrar regulamentação, novos padrões de gestão ambiental, globalização pelo movimento antiglobalização. Hoje vivemos o recrescimento com base em tecnologia limpa. O Dow Jones Indice de Sustentabilidade nos mostra um ano difícil e um longo caminho pela frente. Uma em cada cinco empresas apresenta redução significativa em suas operações.
A participação do Brasil nas práticas sustentáveis está sendo monitorada por todo o mundo. A
Allianz combina treinamento com qualidade, inovação e empreendedorismo social. Não é à toa que a Natura aparece na primeira posição no Relatorio Sustain Ability. “O Brasil surge como um credor ecológico devido a sua biodiversidade”, salienta Elkington.
Se antes os empresários viam a sustentabilidade como um problema, hoje eles entendem cada vez mais a partir de seus filhos. O que falta, então, é a prática de reuniões rotineiras com as prinicpais informações coletadas sobre o tema em todo o mundo. “Os diretores de Marketing de repente acordam para os problemas, mas eles não permanecem preocupados”, completa.
Postado por , Direto da HSM ExpoManagement 2010. Cobertura Especial Patrocinada pela TNS Research International - 08/11/2010

Vantagens de um consumidor colaborativo

A Fiat mostrou que a participação do consumidor colaborativo nas estratégias de Marketing é cada vez mais importante para o sucesso de um projeto. João Ciacco, Diretor de Marketing da montadora italiana, apresentou o projeto Fiat Mio na HSM Expo, um carro-conceito que muitos gostariam de ter. Diferente de tudo o que se faz na tradicional e engessada indústria automobilística, o Fiat Mio é um modelo criado nos moldes do consumidor.

Para isso, a Fiat levou para dentro da fábrica as pessoas que ajudam a montar o carro, numa plataforma de inversão de processo, já que a empresa escuta o consumidor durante a produção e não antes, como é feito atualmente. Para oferecer esta interatividade com os clientes, a internet teve um papel primordial. No blog criado para o Fiat Mio, o internauta postou suas ideias e a empresa mediu a aceitação do que já foi desenvolvido.

Ao estabelecer a base da conversa entre o consumidor e os profissionais da Fiat, o projeto definitivamente oferece a possibilidade de o participante entender que aquele carro foi feito por ele e para ele. O resultado é o cadastro de 17.140 internautas neste blog. Na primeira triagem, a Fiat desenvolveu 21 modelos de carro-conceito. Após alguns processos de eliminação, a companhia chegou aos dois protótipos atuais: Sense e Precision.

Trazendo o consumidor para a conversa
O processo de desenvolvimento do Mio - por ser diferente dos demais - contou com a Casa Mio, um espaço aberto para o público entrar e ver tudo o que se passa na produção do veículo da Fiat. “Como atuamos em uma indústria fundada no segredo, criamos uma casa aberta para todos entrarem”, diz Ciacco, durante o HSM Management 2010.

Com este processo, o objetivo da Fiat não era exatamente apresentar um novo carro ao mercado. Mais do que um modelo moderno, o grande ganho da montadora foi na forma de fazer e pensar o desenvolvimento do Mio e ao trazer o consumidor para a conversa.

Apesar de ainda estar em desenvolvimento e contar com tecnologias que ainda não estão disponíveis, o Mio já é um caso de sucesso. A ideia da Fiat é estabelecer uma nova conversa com os “criadores” do veículo antes dele chegar às ruas. “O processo faz o carro ser diferente. Nós somos a mão do consumidor neste projeto”, acredita Ciacco.

Postado por , Direto da HSM ExpoManagement 2010. Cobertura Especial Patrocinada pela TNS Research International - 09/11/2010

Neurociência e consumo

A importância da construção de uma marca forte e emocional foi destacada como o principal fator para ter clientes fiéis. Segundo a neurociência, as pessoas são, sim, irracionais quando o assunto é consumo. Na verdade, o ser humano busca na racionalidade do cérebro os motivos para comprar. As decisões tomadas a partir do planejamento que fazemos é sempre em busca de um sentimento de felicidade, conforto e/ou segurança maiores. Quem explica tudo isso é Pedro Furtado, professor da ESPM e consultor da Neurovox.

A racionalidade, acredite, está ligada às emoções. Um caso clássico é da Coca-Cola versus a Pepsi. Neste exemplo, sabe-se que em testes cegos os consumidores gostam de Pepsi, mas preferem Coca-Cola. É a força da marca, dos símbolos e das emoções que a marca emite. O próprio Pedro Furtado realizou uma pesquisa semelhante. 

Primeiro, perguntou qual requeijão seus alunos preferiam. A maioria disse Poços de Caldas. Na sequencia, trocou os potes da marca com o da Nestlé, alterou os rótulos e pediu que eles provassem. Resultado: 98% dos alunos preferiram o requeijão Nestlé que estava na embalagem de Poços de Caldas.
Postado por , Direto da HSM ExpoManagement 2010. Cobertura Especial Patrocinada pela TNS Research International - 09/11/2010

Design, inovação e sustentabilidade

Três dos assuntos mais discutidos atualmente, o Design, a inovação e a Sustentabilidade, dificilmente são debatidos sob o mesmo prisma. Alvaro Guillermo, especialista nestes assuntos e autor de Branding: Design e Estratégias de Marcas, acredita na relação profunda entre os temas. O design projeta marcas e produtos. Tem a ver com o futuro e ajuda na diferenciação. Tem capacidade de descobrir os anseios dos consumidores e, ligado a inovação, contribui para o distanciamento de seus concorrentes.

O design é o principal responsável pela percepção da inovação. Olhe para o iPhone, por exemplo. Como ambos estão ligado ao futuro, só terão sucesso os produtos, serviços e marcas que forem sustentáveis. “A melhor forma de inovar é alinhar o design à sustentabilidade”, ressalta Guillermo. “Sustentabilidade é um conceito de vida melhor e o design pode entregar isso”, completa.
Postado por , Direto da HSM ExpoManagement 2010. Cobertura Especial Patrocinada pela TNS Research International - 08/11/2010

Inovar é fácil. Saiba como

Qual foi a última vez que você fez algo de novo? Se a resposta for mais de dois anos, sua carreira ou sua empresa está correndo sérios riscos de perder mercado rapidamente, aponta Romeo Busarello, professor da ESPM e Diretor de Internet e Relacionamento da Tecnisa. Para ele, esta é a primeira vez na história do capitalismo que um empreendedor pode ficar milionário dormindo. Basta criar um aplicativo e vender na Apple Store para milhares de pessoas interessadas.  

Antes, muitas empresas quebravam porque eram criadas por empreendedores por necessidade. Hoje, são pessoas que vislumbram uma oportunidade. Eles enxergam as oportunidades ocultas ao invés das óbvias. No caso das empresas, há exemplos como a Vivo que, em vez de montar um complexo esquema de distribuição de seus cartões de pré-pago, fez parceria com a Souza Cruz para chegar, e vender, a lugares antes inimagináveis.  

Hoje, o que menos falta é capital para investimento. A grande escassez é de ideias. Uma escola de São Paulo, por exemplo, ao saber que existem mais de um milhão de trabalhadores noturnos na cidade, criou um curso de madrugada. Três fatores tem inibido a inovação, segundo Busarello: o excesso de razão para se fazer novos investimentos, regras e rotinas burocráticas. “Muitas empresas dizem que a inovação é o lema delas, o que não é verdade. É preciso estimular a inovação”, afirma. “Não se inova seguindo as regras do jogo. Mas mudando as regras”, completa. 

Há três formas de inovação que podem ser aplicadas por muitas empresas. O primeiro é em Modelo de Negócio. Ao invés de vender bolsas de luxo, há empresas que alugam, assim como a Brastemp que passou a alugar e a vender a manutenção de um purificador de água. O segundo é em Processos. O exemplo vem da M&M`s que nos Estados Unidos personaliza o produto com imagens e mensagens escolhidas pelos consumidores. O terceiro é inovar pela Tecnologia. “Surpreender o mercado é melhor do que ouvir o mercado”.

Apesar de ser simples, inovar requer ousadia. E pode ser em ações simples. Na Tecnisa, entre as mais de 340 mil palavras compradas no link patrocinado do Google, 15% apresentam erro de português. Foi com um delas, gravidez com “s”, ao custo de 10 centavos, que a construtora vendeu um apartamento de mais de R$ 300 mil.
Postado por , Direto da HSM ExpoManagement 2010. Cobertura Especial Patrocinada pela TNS Research International - 09/11/2010

Como reter seus clientes?

As respostas para a pergunta sobre como reter seus clientes são muitas, mas diretas. Primeiro, é preciso permear a cultura de retenção em toda a empresa, ter colaboradores satisfeitos e motivados, criar uma cadeia interna de valor e estabelecer processos de retenção. A receita é de José Carlos Lucentini, Diretor de Relacionamento com Clientes da GRSA. Para ele, o assunto tem a ver com o futebol. Se o goleiro sofre um gol, mas quem perde a bola é o atacante, do outro lado do campo, logo se vê que a retenção tem a ver com um trabalho de equipe.

Ter um cliente de longo prazo requer planejamento, uma vez que a perda dele afeta no resultado da empresa. Segundo um estudo realizado pela revista Exame PME, o que mais contribui para o sucesso de pequenas e médias empresas é o relacionamento e a fidelização dos consumidores. Com funcionários engajados, a companhia pode desenvolver produtos mais diferenciados e oferecer melhores serviços.

Perder é mais fácil do que conquistar clientes, aponta José Carlos Lucentini. O custo para tê-los de volta varia de cinco a 10 vezes, segundo a fonte pesquisada. Já uma redução de 5% na perda de clientes pode aumentar de 25 a 85% os lucros da empresa. Ao mesmo tempo, a perda aumenta os investimentos em Marketing. “O departamento comercial está sempre trabalhando para conquistar novos clientes, mas acabam repondo os que abandonaram a empresa”, afirma Lucentini.

Os clientes tem múltiplos critérios de escolha. Cabe aos profissionais de Marketing conhecê-las e superar suas expectativas. Quando estão plenamente satisfeitos, os clientes viram apóstolos da marca, a indicam, tem maior probabilidade de comprar mais e são bem menos suscetíveis às ofertas da concorrência. Eles gostam de mimos, mas querem primeiro ter o que foi prometido. Depois é preciso entregar, sempre, algo a mais. “Esses clientes criam um vínculo afetivo com a marca para sempre”, aponta o Diretor da GRSA.
Postado por , Direto da HSM ExpoManagement 2010. Cobertura Especial Patrocinada pela TNS Research International - 08/11/2010

Tendências e modelos para pequenas e médias empresas

Como as pequenas e médias empresas podem competir com as grandes? Elas devem atuar em nichos de mercado que ofereçam boas oportunidades de negócio e desenvolver modelos de gestão inovadores, responde Renato Fonseca de Andrade, Gerente de Planejamento e consultor do Sebrae-SP. 

Os segmentos que despontam são de consumo precoce, formado por produtos e serviços para bebês, estética e aparência, terceira idade, produtos sustentáveis, eco soluções e serviços voltados para a experimentação. Gerar experiência e focar em sustentabilidade são conceitos que podem ser aplicados em negócios existentes. “Hoje, a loja passou a ser um espaço de vivência”, aponta Andrade.

A grande maioria das empresas no Brasil são pequenas e médias - 98%. Elas são responsáveis pela geração de 56% dos empregos, 28% do faturamento do setor privado e 20% do Produto Interno Bruto. Quase um terço (27%) das PMEs criadas, no entanto, fecham suas portas no primeiro ano por falta de planejamento. “Abrir uma empresa é fácil. O difícil é fazê-la dar certo e gerar lucro”, afirma o especialista do Sebrae.

Pequenas e médias empresas devem criar diferenciação para brigar com as grandes. Por isso, o grande desafio é gerenciar com foco na inovação. Elas precisam criar atratividade para vender. Empreendedores líderes podem desenvolver este papel. Curioso, exigente, otimista e realizador, o mentor do novo negócio deve construir uma cultura de confiança, tolerância ao erro, comunicação aberta, disposição para correr riscos, visão de longo prazo, senso de realidade, multidisciplinaridade, contato com o mercado, com as tendências e estímulo ao pensar coletivo. “Inovar não é apenas um insight, são processos”, afirma Andrade.
Postado por , Direto da HSM ExpoManagement 2010. Cobertura Especial Patrocinada pela TNS Research International - 10/11/2010

Como o brasileiro Carlos Ghosn recuperou a Nissan

Simplicidade e foco são os ingredientesd a receita do brasileiro Carlos Ghosn para reverter situações adversas e crises. Foi isso que ele fez com a Nissan quando se deparou, em 1999, com uma montadora praticamente quebrada. Formado por um grupo multidisciplinar de diretores da empresa, Ghosn liderou o plano de recuperação com três grandes metas que tinham objetivos e indicadores de desempenho.
Ele cortou custos sim, o primeiro mandamento de todos os executivos ao ver o sinal vermelho acender, mas as duas outras ações foram focar em uma linha de produto dependendo do mercado – neste caso os modelos de carro que são básicos, de entrada, em países emergentes – que pudesse dar um fôlego à empresa e investir em novos, de olho no futuro da companhia. Em todos os passos, havia também a necessidade de melhorar os processos internos.
Uma linha de comunicação aberta promoveu a disseminação das melhores praticas para todos os funcionários. O executivo fechou cinco fábricas ao redor do mundo, mas abriu novas onde o mercado apresentava potencial de crescimento. Mudou a solução para problemas novos. Afinal, questões inéditas não podem ser resolvidas com respostas antigas.
Postado por , Direto da HSM ExpoManagement 2010. Cobertura Especial Patrocinada pela TNS Research International - 10/11/2010

Neurociência e consumo

A importância da construção de uma marca forte e emocional foi destacada como o principal fator para ter clientes fiéis. Segundo a neurociência, as pessoas são, sim, irracionais quando o assunto é consumo. Na verdade, o ser humano busca na racionalidade do cérebro os motivos para comprar. As decisões tomadas a partir do planejamento que fazemos é sempre em busca de um sentimento de felicidade, conforto e/ou segurança maiores. Quem explica tudo isso é Pedro Furtado, professor da ESPM e consultor da Neurovox.

A racionalidade, acredite, está ligada às emoções. Um caso clássico é da Coca-Cola versus a Pepsi. Neste exemplo, sabe-se que em testes cegos os consumidores gostam de Pepsi, mas preferem Coca-Cola. É a força da marca, dos símbolos e das emoções que a marca emite. O próprio Pedro Furtado realizou uma pesquisa semelhante. 

Primeiro, perguntou qual requeijão seus alunos preferiam. A maioria disse Poços de Caldas. Na sequencia, trocou os potes da marca com o da Nestlé, alterou os rótulos e pediu que eles provassem. Resultado: 98% dos alunos preferiram o requeijão Nestlé que estava na embalagem de Poços de Caldas.
Postado por , Direto da HSM ExpoManagement 2010. Cobertura Especial Patrocinada pela TNS Research International - 09/11/2010

Kotler: “Temos que reinventar o Marketing”

Por pelo menos três vezes, Philip Kotler chamou atenção para a necessidade de reinventar o Marketing durante sua apresentação na HSM Expomanagement 2010. Para o guru do mercado, o Marketing como está sendo feito hoje em dia será menos efetivo no futuro. Seu orçamento será diminuído, os executivos terão que fazer mais com menos e definitivamente precisarão aprender a medir o retorno sobre o investimento em Marketing, o que ele chamou de ROMA.

As empresas também precisarão sair do Marketing 1.0 e do 2.0 em direção ao Marketing 3.0. A grande maioria, 70%, ainda está na primeira fase, onde a companhia se preocupa apenas em fabricar bons produtos e a oferecer serviços de excelência que gerem lucro. No estágio 2.0, há cerca de 25% que desenvolvem a etapa anterior e se propõem a conhecer o cliente e a criar um relacionamento com ele, que passa a ter uma relação emocional com a marca. Já o Marketing 3.0 engloba os dois anteriores, mas incorpora a preocupação com os problemas da sociedade, com a sustentabilidade, com a co-criação e tem causas que engajam o cliente.

Segundo Kotler, focar na sustentabilidade é o caminho necessário para não voltarmos aos primórdios do mercado, quando havia escassez de produtos. Ao contrário do problema atual, que diz respeito ao excesso de oferta e obriga o Marketing a gerenciar a demanda. “Se negligenciarmos a sustentabilidade, vamos entrar numa era de escassez e não precisaremos de Marketing”, afirma o especialista. O mesmo acontece com a migração das verbas da publicidade para o ponto de venda.

Marketing Estratégico
Na briga cada vez maior entre muitos players e uma mesma categoria, o espaço na gôndola pode aumentar em um primeiro momento, mas diminuir na sequência porque o consumidor não terá mais na mente a força da marca que deixou de anunciar na mesma proporção. Onde é necessário maiores investimentos é nas mídias sociais, aponta Kotler. “Tem que energizar a marca sempre porque quando ela está madura ela tende a perder atração”.

Outra mudança necessária no Marketing é deixar de focar apenas em questões táticas, o que mais acontece nos dias de hoje. É preciso que exista um departamento de Marketing Estratégico. “Faltam líderes com visão estratégica”, analisa. A missão deste novo departamento é descobrir e criar produtos que os consumidores vão querer e desejar no futuro. Esse setor também é importante para criar comunidades que juntem consumidores em torno da marca e possam dar sugestões de melhorias. “A palavra chave é criar valor. Temos que buscar tendências antes dos concorrentes”.

Os clientes hoje têm outras preocupações que não são apenas ter bons produtos. “Há pessoas preocupadas com a questão da falta de água”, aponta Kotler. Por isso, é necessário que as empresas tenham valores que sejam representativos e reconhecidos pelos consumidores. As marcas, agora, devem ajudar as pessoas a realizarem suas aspirações. “As empresas tem que ter causas, propósitos. Todos nós buscamos um sentido na vida”.

Postado por , Direto da HSM ExpoManagement 2010. Cobertura Especial Patrocinada pela TNS Research International - 09/11/2010